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No NetFlix: He-Man e os Mestres do Universo - Revelação - Temporada 1 - Parte 2

A segunda parte da temporada chega mostrando que a ideia é realmente quebrar os paradigmas

                                                                                                                                                                      

Nota IMDb: 5,2 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Masters of the Universe: Revelation
Criadores:  Kevin Smith
Estrelas:  Chris Wood, Sarah Michelle Gellar, Lena Headey
Crítica: Michael

Após uma primeira parte de temporada que decepcionou os fãs mais saudosistas (da qual falamos aqui), chega a segunda parte para finalizar o arco inicial e, talvez para o desespero dos que esperavam uma volta ao status quo, tenho más notícias. Não só o foco permanece em sua maior parte em Teela como continuamos com uma pegada bem mais adulta do tema que explora o "lore" do universo de forma mais ampla e coloca os personagens em jornadas de amadurecimento e de quebra de paradigmas. Confira os detalhes disso a seguir em nossa análise que traz leves spoilers sobre a primeira parte da temporada.

A segunda parte da primeira temporada traz outros cinco episódios que continuam de onde parou e vemos Teela literalmente assumindo o seu legado familiar enquanto Adam experimenta o poder de forma incontrolável e precisa encontrar o equilíbrio com sua identidade de He-Man. Os dois precisam unir suas forças para derrotar o Esqueleto após ele conseguir a espada e convocar o poder. E por falar nisso, a temática do Poder e seu efeito diferente sobre as pessoas é tratada de forma bem interessante junto com o contraponto da capacidade de abrir mão deste poder em nome dos outros. Também temos o tema do determinismo familiar explorado bem em conjunto com o empoderamento feminino que faz Teela tomar as rédeas do seu destino ao invés de aceitar as tradições. Isso faz com que ela continue sendo o maior foco da história e, ainda que Adam e He-Man tenham uma participação maior e mais relevante nesta parte final, no máximo o que vemos é uma divisão dos holofotes.

Outra coisa que continua a mesma, ainda bem, é a qualidade da animação. Temos até uma melhoria em termos de efeitos de ação e batalha que nesta segunda parte aumentam bastante em escala. Quem é fã de Dragon Ball vai sentir uma grande semelhança em alguns momentos e isso prova que a ideia deste seriado era realmente inovar a fórmula e beber de outras fontes para reapresentar o universo para uma nova geração.

Desta forma, quem esperava um retorno à fórmula do desenho clássico continuará decepcionado com o resultado, mas quem gostou da nova pegada mais madura e adaptada aos tempos atuais ficará muito feliz com o que Kevin Smith conseguiu construir. Ao respeitar e expandir o rico universo criado e dar traços mais humanos a seus habitantes, ele deu um sopro de nova vida à franquia e fez ela tratar de temas relevantes e atuais. Isso sem abrir mão de bons momentos de ação e humor. Super indicado para os que estiverem dispostos a deixar a nostalgia em segundo plano.

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