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Primeiras Impressões:For All Mankind(2019-?)

Em um empolgante início de temporada, aparentemente a Apple acerta em uma série que por fim faz  jus à corrida pela Expansão Espacial. Confira o que achamos dos 3 primeiros episódios na crítica abaixo

Mais macho que muito homem...


Nota IMDb: 6,5 (até o dia da postagem) (IMDb)
Criadores:  Ronald D. Moore(surpresa! Ele estava como produtor de Battlestar Galactica!!!, entre Jornada das Estrelas Gerações e Nova Geração e Primeiro Contato), Ben Nedivim(Fargo(de repente por isso que o plot é tão bom), Matt Wolpert(também Fargo e American Crime Story)
Estrelas:  Jodi Balfour(como a determinada Ellen Waverly),  Michael Dorman(como o bizarro Gordo Stevens), Chris Agos(como Buzz Aldrin), Wrenn Schmidt(como a inteprita Margo Madison), Eric Landin(como o verdadeiro coach Gene Kranz ), Chris Bauer(como Deke Slayton), entre outras estrelas
Crítica: dissonantbr

Logo já de cara nessa série dá pra ver que a coisa é séria com o logo da Sony na entrada. Okey, já vimos bombas por aí com esse mesmo logo, mas topar colocar o nome dela em uma série, pelo menos alguém teve ou esforço ou muito dinheiro para fazê-lo. E curiosamente a própria Apple não dá o destaque para uma série que é um show de roteiro e efeitos especiais.

E a coisa toda começa justamente por um fato importantíssimo, porém com um "E se..." que realmente poderia nos levar à um mundo totalmente diferente: e se a URSS fosse a primeira a chegar na Lua? O que aconteceria? Resumindo, pânico na Nasa e terror na Casa Branca. E sim, o que já era muito difícil, depois disso fica beirando ao impossível com tanta pressão e responsabilidade. O vôo da Apolo 11 na série consegue ter um significado totalmente diferente depois da chamada Lua Vermelha, só que o plot deixa ainda mais emocionante do que uma solução USA, USA, USA!(de um jeito como Mars tentou e fracassou, por exemplo).

E quando todo mundo estava se acostumando com a nova corrida, a URSS não dormiu em serviço e faz outro estrago.  E aí brilha a série  por resgatar uma série de fatos como a Mercury XIII, retratado no documentário disponível na NetFlix e analisado aqui por levantar perguntas óbvias que muito tempo depois são a realidade da própria Nasa hoje em dia como o primeiro passeio espacial para manutenção da Estação Internacional Espacial feito apenas por mulheres. São fruto de pioneiras que colaboraram em vários aspectos, as melhores das e dos melhores, seja nos cálculos como mostradas no excelente Estrelas Além do Tempo, seja como pilotas e infelizmente vítimas do risco(tanto na Challenger, como na Columbia). Inclusive a série levanta justamente a discussão sobre riscos e o progresso. Eles sempre devem cobrar seus lucros em vidas?

Também a série mexe com o passado do programa espacial(infelizmente ainda não fizeram jus à enorme contribuição canadense), assim como a difícil vida das mulheres dos pilotos, a contribuição de várias mulheres que foram fundamentais para o sucesso do posso na Lua(e daí provavelmente a personagem Margo Madison que muito provavelmente deve querer representar mulheres como Margaret Hamilton como mostra Carlos Cardoso nesse artigo aqui).

E não pense o leitor que a série é um exercício chato de girl power...Nada mais longe da verdade. É simplesmente, até o momento, a melhor série que mistura material de arquivo com inteligentes suposições de um mundo onde a corrida provavelmente iria muito mais longe do que a Lua.

Excelente ritmo, bons efeitos especiais(e sim, que lembram truques lá do BattleStar Galactica), trilha sonora fabulosa e um excelente elenco. E detalhe importante: é uma mistura de pessoas reais e fictícias. E de lambuja serve como reflexão e inspiração da nova corrida espacial. Vale sem dúvida conferir na Apple TV(pelo menos no momento do lançamento custa 9,90 ou um ano se você comprou um dos equipamentos que estão nessa promoção desde de setembro de 2019), torcendo para que a peteca continue em orbita de tantos sonhos.



E um pequeno bônus: o que temos de personagens reais e inventados? Vale a pena ver nesse excelente vídeo de Scott Manley(em inglês).




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