Série da vez: Succession - Quarta e última temporada
Tudo que começa finalmente tem um fim. Confira as impressões e o que esperar na crítica abaixo, claro, sem spoilers.
Nota IMDb: 8,9 (até o dia da postagem) (IMDb)
Ano de Lançamento: 2019(segunda temporada), 2021(terceira temporada) e 2023(quarta e final)
Estrelas: Nicholas Braun(como o nosso alter ego na série, e claramente falha, da gente comum,agora mais mala, Greg Hirsch), Brian Cox(como o assustador caso de chuva Logan Roy), Kieran Culkin(como o fora da casinha, mas o mais normal e com problemas Roman Roy), Matthew Macfadyen(algoz ou vítima? Tom Wambsgans), Alan Ruck(como o irmão mais velho que ninguém se importa Connor Roy. E isso tem um porquê), Sarah Snook(qual o risco de jogar o tempo inteiro Shiv Roy), Jeremy Strong(como alguém que deveria ter prestado mais atenção ao real motivo de propósito Kendall Roy), J. Smith-Cameron(como a experiente Gerri Kellman entre leões, agora ainda mais calejada), Alexander Skarsgård(como quase um agente do caos), entre outras estrelas.
Crítica: Dissonantbr
A longa jornada, que no final nem era tanto assim sobre quem ia ficar no comando do conglomerado de Logan Roy, chega ao fim depois de várias desventuras regadas à tretas, falta de noção, apunhaladas nas costas e até situações cômicas. E uma pergunta que fica: será que também não está no núcleo da série essa mensagem de que ricos também sofrem?
Desenvolvendo os fatos e a bagunça que o novo personagem da temporada passada faz, além de termos finalmente a resposta de quem vai comandar a empresa, aqui a série aproveita bem a proximidade das eleições americanas, faz uma talvez previsão do que pode acontecer ano que vem? Ou para conter a polêmica, pelo menos satisfazer um exercício teórico de uma situação hipotética? :P E claro, desenvolve bem os problemas de ter pais...digamos...limitados...
Ainda que tenho que ser justo que há um episódio que entrou para história da TV/Streaming mundial, coisa que gerou um bafafá e tema de várias redes sociais, o mais impressionante desse feito é que não foi com uma violência extrema, seja visual ou verbal, porém...vamos dizer que foi extremamente ....realista. E as consequências pra a história realmente fizeram que não houvesse aquela sensação de gordura do primeiro e segundo episódios dessa temporada.
E claro, mais uma vez o elenco deu show, principalmente Brian Cox como o patriarca, Kieran Culkin como o aparentemente canhão descontrolado Roman Roy, Alan Ruck(como o irmão mais velho Connor Roy), Jeremy Strong(como até que ponto vítima ou agressor Kendall Roy), Matthew Macfadyen interpretando Tom Wambsgans como um homem apaixonado(hehehe entendedores entenderam), Sarah Snook(como alguém que está perdendo os seus truques Shiv Roy), e claro, o excelente Alexander Skarsgård como aquele cliente chato caroçando na loja Lukas Matsson. Claro que há outros personagens secundários.
As piadas também sobre a série(com homenagens desde de vários YouTubers a Family Guy), tem gente que fala que é um The Office disfarçado(como Gaveta falou), já há vários momentos que eu fui enganado já que é uma série sobre uma família real, porém burguesa, definitivamente valeu o tempo investido nela sem dúvida. E também uma série trágica por um lado pela dificuldade de mudar coisas. E como eles usam sempre metaforas economicas quando falam de sentimentos.
E naturalmente vem aquela pergunta sobre se o final faz jus a fama, e resumindo acredito que depois de ruminar um pouco, acredito que sim pela complexidade de "lições", quem sabe realismo(olha ele aí de novo), assim como o velho truque daquela sensação de injustiça (seria mesmo?) com aquele e aquela personagem. De fato, acaba mais uma grande série da (HBO) Max e fica a dúvida se eles vão conseguir algo de qualidade superior ou próxima. Ou teremos uma Ruptura? Aguardemos...
E claro, pra que já viu, vale a pena ver a excelente análise do grande PH Santos no episódio final e o resumo da temporada. Contém vários spoilers, a sua conta e risco.
E trailer!
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