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No NetFlix: O Pálido Olho Azul (2022)

   

Um mistério de crime de época que tropeça no terço final da história, mas que ainda merece reconhecimento pela qualidade da produção e pelas atuações

                                                                                                                

Nota IMDb: 7,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Pale Blue Eye
Ano de Lançamento: 2022
Diretor: Scott Cooper
Estrelas: Christian Bale, Harry Melling, Simon McBurney
Sinopse: Um detetive experiente investiga uma série de assassinatos na Academia Militar dos EUA em West Point em 1830.
Crítica: Michael

Muitas vezes os filmes fazem uso de personalidades famosas e as misturam com outras fictícias para contar alguma história. O mesmo ocorre com os livros e aqui temos um filme que adapta o bestseller 'O Pálido Olho Azul', publicado em 2003 e escrito por Louis Bayard e que traz uma trama de mistério de um detetive que é chamado para investigar um assassinato brutal em 1830 e acaba conhecendo e pedindo a ajuda do ainda jovem poeta Edgar Allan Poe. Mas será que esta mistura de poesia com investigação criminal dá certo? Confira na nossa análise a seguir sem spoilers.

Avaliando apenas o filme recém lançado no NetFlix, mais ou menos. Em termos de produção o filme não deixa nada a desejar e tem uma reprodução de época louvável com locações bonitas, excelentes cenários e um figurino de primeira. No quesito de elenco também temos vários rostos conhecidos e Christian Bale no papel do detetive protagonista. A história começa bem interessante e consegue prender o espectador, mas no seu último terço dá um tropeçada, principalmente no desfecho que sugere a previsibilidade apenas para depois tentar surpreender com uma reviravolta que não convence e inclusive gera no espectador o questionamento de que ficaram furos que contradizem o que foi revelado no final.

Apesar disso, o filme ainda traz grandes atrativos, principalmente no relacionamento entre o detetive Landor e o poeta Edgar Allan Poe. Christian Bale segue sendo uma presença muito forte na tela e com um carisma e entrega que encantam, mas quem rouba mesmo a cena é Harry Melling como Poe com seu retrato extremamente convincente de uma pessoa que excêntrica e que enxerga o mundo e os outros de uma forma diferente.

Desta forma, apesar de não merecer destaque junto a outros clássicos do gênero, este filme ainda é uma boa opção para os que gostam de um mistério de crime e principalmente de época, algo geralmente raro. Vale pelos dois primeiros terços da história e pelas ótimas performances de Bale e Melling nos papéis dos protagonistas.

 

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