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Série da vez:Star Trek - Strange New Worlds - Primeira Temporada(2022-?)

Em uma nova série do universo Trekker, vamos acompanhar o capitão Pike e sua tripulação na já famosa Enterprise antes do mais famoso capitão Kirk. Confira virtudes e alguns problemas na primeira temporada na crítica abaixo, como de tradição, sem spoilers.


Indo em algum lugar que outra série já foi...mas de forma diferente..:))


Nota IMDb: 8,2 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Star Trek: Strange New Worlds
Criadores: Akiva Goldsman , Akex Kurtzman e Jenny Lumet
Estrelas: Anson Mount(como Capitão Pike), Ethan Peck(Spock), Christina Chong(como La'an Noonien-Singh), Celia Rose Gooding(como Nyota Uhura), Babs Olusanmokun(como Dr M'Benga), Melissa Navia(Erica Ortegas), Jess Bush(como enfermeira Chapel), Bruce Horak(como Hemmer), Gia Sandhu(como T'Pring), entre outras estrelas
Crítica: Dissonantbr


Ficção cientifica, a boa em sentido estrito, ao contrário do senso comum, muitas vezes não precisa de grandes efeitos especiais. Às vezes a ideia, boas interpretações, algum boa pitada de polêmicas, tudo isso bem misturado, fazem um grande clássico. E foi isso que aconteceu lá na série original que rendeu vários spin-off e agora nós dá novas séries bem interessantes. 

Interconectando com parte dos filmes e principalmente da outra série Discovery, aqui vemos o Capitão Pike se recuperando da bizarra situação de uma missão secreta que acaba mostrando como ele vai morrer. Porque é parte importante da série não só ficar mostrando naves, alienígenas e lasers, mas dilemas morais e lógicos. E se tiver uma polemica, melhor ainda...

Aqui há uma boa entrada para marinheiros de primeira viagem desse universo, já que é uma forma de ver como era a vida na Enterprise, a mais importante nave da Federação, com personagens famosos como Tenente Uhura(que só teve o beijo mostrado na TV nos EUA quando saiu a lei que abolia o casamento inter-racial, em 1968) ainda como cadete, Spock e algumas surpresas. 

E nos 10 episódios de um pouco mais de 50 minutos de duração, vemos de tudo um pouco da nada tediosa vida de uma nave que vai explorando, tentando manter a ordem e paz entre mundos, se metendo em confusões, situações pitorescas e até assustadoras também.  Vamos conhecendo um background de personagens que vão ficar, já outros que vão embora e outros que simplesmente não sabemos o que vai dar. E claro, inimigos. Muitos inimigos!!! 

E de novo, não é uma série de grandes efeitos especiais. Aliás se a pessoa observar, beiram a momentos bem toscos, mas tal qual outra franquia famosa chamada DoctorWho, o espectador tem que entrar na brincadeira e imaginar mais além do que está vendo em tela. Pela reação do público, mesmo o público nerd que é digamos...complicado às vezes, esse retorno às origens vale a pena, tanto para novatos como para velhos conhecidos. 

Na parte da performance dos atores, Anson Mount consegue ser um Capitão Pike que não é uma cópia do Capitão Kirk, principalmente consegue fazer uma boa tabelinha com os outros atores, principalmente Ethan Peck que pegou um rabo de foguete enorme que é dar vida a um jovem Spock, sendo outro destaque o papel de Celia Rose como a já citada Uhura, com destaques para a linda Jess Bush como enfermeira Chapel assim como Christina Chong como La'an Noonien-Singh que lembra demais a Drummer do The Expanse. 

E como problemas, além de alguns defeitos especiais já citados, há um episódio beeem mais fraquinho, o oitavo, chamado O Reino de Elysian, que já no finalzinho, tem uma implicação e justificativa que não faz ser um desastre, mas chega perto. E os episódios poderiam ser um pouco menores também. Tirando isso, há uma variedade de situações, assuntos, todos lembrando bem os bons momentos de outras séries da franquia, valendo a pena tentar com certeza.

Resumindo, é interessante ver uma série que aproveita o potencial original da série que deu origem a todo um universo, mantendo o interesse de forma, menos ousada, mas mesmo assim interessante de tudo que a série queria mostrar e que fala muito sobre nossos sonhos e problemas como sociedade. É a diversão que também serve como reflexão, e às vezes até como objetivo. Está disponível na Paramount+ e já tem a segunda temporada confirmada, com direito a crossover com a muito boa série Lower Decks, que fizemos a crítica aqui.

Para aqueles que não tem ideia de onde, como e porquê do universo Star Trek, o pessoal do Screen Crush fez um fantástico resumo do grosso da história no 20 e poucos minutos. Pra quem não tem medo ou nem prefere rever essas séries, vale a pena conhecer esse resumo.



E claro que a gente não podia terminar sem mostrar uma das mais icônicas lutas das séries de TV e que tiveram uma homenagem nessa primeira temporada...:P




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