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Série da vez:Halo(2022-?) - Primeira Temporada

Essencial para a plataforma Xbox, a franquia Halo agora tem a sua chance da telinha apostando em ação, protagonistas carismáticos, vilões bem definidos e muita guerra. O que pode dar errado, certo? Confira os acertos e danos colaterais na história, sem spoilers, na crítica abaixo

Um soldado esperando por ordens...


Nota IMDb: 7,0 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Halo
Criadores:  Steven Kane(The Last Ship) e Kyle Killen(Um Novo Despertar(2011), Mind Games(2014), Rua do Medo:1994(2021))
Estrelas:  Pablo Schreiber(como Master Chief, o 117!), Shabana Azmi(como a chata Almirante Margaret Parangosky), Olive Gray(como Dr Miranda Keyes), Natascha McElhone(como Dr Catherine Halsey), Yerin Ha(como a azarada/sortuda Kwan Ha), Kate Kennedy(como a doidinha Kai-125), Jen Taylor(como Cortana), Bokeem Woodbine(como o renegado Soren-066), entre outras estrelas
Crítica: Dissonantbr

Eu confesso que olhava com muitas dúvidas o sucesso da transposição da franquia Halo para uma série por uma série de exemplos que fracassaram anteriormente de filmes, coisa que em teoria teria uma chance muito maior de sucesso já que seria menos tempo e um orçamento maior. Mas dado o avanço da tecnologia, o que seria um desastre certo há décadas atrás(alô Doom!), ganhou o benefício da dúvida.

Vamos primeiro a história. A Humanidade se expandiu muito bem no longínquo ano de 2552, mas algumas coisas não mudam(rifles e carros pelo visto também não...:))) Mas no jogo era assim também. Vamos dar um desconto). Guerras entre a UNSC(United Nations Space Command) e colônias espaciais continuam frequentes. Porém, há uma novidade que muda tudo. E é justamente uma, no planeta Madrigal(que é o mesmo nome da família de Encanto...:P), vemos a devastação da invasão alienígena Covenant. O que os move é uma espécie guerra santa atrás de um dispositivo que pode acabar com a vida como conhecemos no Universo e ele é chamado de Halo. E no meio temos uma série de personagens orbitando Master Chief, o melhor de todos os temidos Spartans, um super humano, desenhado para ser praticamente uma máquina de matar. 

E nos 9 episódios de 50 e poucos minutos em média(o primeiro é o maior), com bastante violência especialmente no primeiro episódio, fica aquela impressão de que o personagem que nunca falava ou tirava o capacete teria que ser substituído aqui por outra abordagem, e tudo bem, já que é outra mídia, outro veículo para a história não é o problema. Isso eu entendo. Mas a instabilidade de qualidade , ritmo e necessidade surpreenderam. É extremamente irregular. Com alguns bons momentos, outros que claramente mereciam mais algumas camadas de renderização/produção, assim como o roteiro. Entre momentos tão previsíveis, alguns risíveis, algumas possibilidades, uma barriguinha em história, vão se passando os episódios, que poderiam sem prejuízo serem 10 minutos menores, até a música tema da série, com uma sequência digna dos melhores momentos do joguinho. É um fan service bem vindo, mas o espectador poderia ter sido melhor tratado até aquele ponto.

E o protagonista, o que seria visto como um trunfo por tantos, claramente está tentando se encontrar na série, assim como o contra ponto interpretado por Yerin Ha(Kwan Ha), com grande destaque também por Charlie Murphy como Makee e Kate Kennedy que pega carona como uma personagem secundária que muitos que jogaram o Reach vão entender a inspiração. E sim, Natascha McElhone não conseguiu ainda entregar o que Bokeem Woobine como Soren-066 sobra em tela. Mesmo com o jeitão Rapper...:P

Resumindo, Halo decide pegar um caminho bem diferente em alguns momentos dos jogos, o que é ótimo, porém precisa de ganhar musculatura justamente no roteiro, e principalmente os diálogos. Os efeitos especiais, ora muito bem feitos, ora claramente que careceriam por mais tempo de produção, mesmo assim, não são o pior da série, a qual tem um resultado mediano e , com carinho e tempo, podem render coisas bem interessantes. Disponível no Paramount+!



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