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Jogo da Vez:Nobody saves the world

Em uma modesta produção, mas não isenta de muita diversão, dos mesmos criadores de Guacamelee!, esse divertido e engraçado RPG definitivamente ganha pontos pela criatividade. Veja porque vale a pena dar uma chance a ele, na crítica abaixo.


Uma boa confusão de personagens!



Plataforma: PC, Xbox
Metascore: 79 (User Score: 8.0) - Até o dia da postagem
- Análise: Dissonantbr

Antes de tudo tenho que confessar: não zerei Cuphead, muito menos nenhum Demon's Souls, o que faz a jornada do Elden Ring quase a uma pergunta por que diabos eu fiz isso a mim mesmo? Contudo, quando eu vi que o pessoal da DrinkBox tinha feito um novo jogo e que parecia super promissor, pensei em compra-lo, contudo fui surpreendido que ele ia entrar na Game Pass, coisa que ainda é verdade no momento da escrita dessa análise.

Aqui um grande mago desapareceu, uma praga mágica maligna ameaça a todos e um aprendiz bem esnobe não parece se preocupar em ajudar o nosso personagem que ganha o nome de Nobody(Zé Ninguém). E é explorando em um ambiente que lembra um pouco o Zelda, na prática implica na maior parte do tempo em explorar dungeons que sempre mudam a cada exploração. 

Como imagino que uma parcela muito pequena dos leitores vai ter idade para ter jogado o bizarro Kid Chameleon, lá do Mega Drive, que permitia que o jogador mudasse de forma ao longo das fases, o seu estilo de jogo, assim como as fases naturalmente fazia que a gente tivesse um preferido. A mesma ideia é reaproveitada aqui. Temos um personagem com só o tapa, o Ratinho, o Cavalo, a Lesma, o Mágico, a Fantasma, o Bodybuilder, a Zumbi, a Sereia, o Cavaleiro, a Arqueira, o Robô, a Dragoa, o Ladrão, o Esqueleto, o Ladrão e... um ovo! :P É possível mudar de forma praticamente em qualquer lugar, conforme o jogador vai destravando as formas por cumprir desafios. 

E falando desses desafios, alguns poucos são bem chatinhos, mas na maioria das vezes são atividades desafiadoras já que orientam a forma como você aproveita o jogo. Não raro a curiosidade de como seria jogar com um personagem levava a focar em cumprir desafios até sobre obter estrelas, me surpreendendo nos poderes ativos(o personagem começa com um só poder ativo, depois dois, três e por fim quatro, sendo que as opções vão sendo possíveis de ser intercambiáveis entre os personagens. Outra coisa é prestar atenção nas opções dos poderes passivos(que no caso também são 4 possíveis de ativação) que fazem toda a diferença. Um exemplo é a resistência a veneno, por exemplo, coisa que fui fundamental em alguns dungeons). 

Além do problema dos desafios chatinhos que às vezes aparecem em alguns personagens, há um pouco de repetição em algumas situações justamente na parte procedural, ou seja, aquela que é gerada por computador e de forma randômica, sendo sentida principalmente no final do jogo. Inclusive conclui com quase 34 horas de jogo participando de algumas missões paralelas, algumas um pouco chatinhas, já outras divertidas. Sempre vale dar uma olhadinha, mas se achar chata, pode desistir sem dor na consciência. Por fim, nos defeitos, poderia ter a opção de multiplayer local, o que não dá pra entender não estar disponível no momento. O multiplayer distante vale a pena pela confusão!

Resumindo, está aqui um caso de jogo desconsiderado por muitos e que pode render várias horas de desafio, risadas e distração. A própria escolha do personagem principal é quase um ensaio de personalidade e estilo de jogo. Vale tentar sem dúvida!




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