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Filme da vez:Kimi - Alguém Está Escutando(2022)

Uma analista de áudio de uma empresa de informática ouve algo grave e por causa disso sua vida está em perigo. Saiba acertos e alguns escorregões de mais um filme de uma moça na janela. Em vários níveis de abstração. Confira na crítica abaixo.

Mais uma produção que deveria ter tido mais tempo de maturação


Nota IMDb: 6,3 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Kimi
Ano de Lançamento: 2022
Direção: Steven Soderbergh(Sexo, Mentiras e Videotapes(1989), Traffic(2000), Erin Brockovich(2000)
Roterista: David Koepp(lá do Jurassic Park 1(1993), Ecos do Além, Homem-Aranha 1, Missão Impossível 1)
Estrelas: Zoë Kravitz(a nova mulher gato, aqui é Angela Childs), Rita Wilson(como Natalia Chowdhury), Derek DelGaudio(o candidato a bilionário Bradley Hasling), Devin Ratray(como o gordinho Kevin), Byron Bowers(como o promotor Terry Hughes) , entre outras estrelas
Crítica: Dissonantbr


No biênio 2020/21 vários filmes recorreram a personagens que sofreram agorafóbia(pessoas que passaram por algum evento traumático que as fizeram ter extrema dificuldade de sair de casa), muitos pegando emprestados coisas do clássico Janela Indiscreta. E aqui, um pouco mais.

No plot temos Angela Childs, alguém que claramente está sobrevivendo ainda a um forte episódio traumático de estrupo, trabalha em uma promissora empresa de tecnologia que tem como principal produto uma assistente virtual parecida com a Siri ou Alexa, no caso Kimi, que em um dos áudios gravados pelo aparelho acabam chamando a atenção de Angela sobre um crime. E ela decide fazer a coisa certa, que é alertar as autoridades só que acaba também chamando a atenção de um pessoal barra pesada.

E voltando aos empréstimos dessa obra, Zoë Kravitz claramente pega inspiração na série Millenium, algumas situações da Pandemia(tá que o filme parece um pós já que pouca/nenhuma gente usa máscara), Duro de Matar 1 por causa de um dos capangas, assim como denunciando a questão de privacidade e empresas de TI que tem tanta informação influenciam as pessoas, mas também pessoas que aprendem a aproveitar pontos cegos dessas mesmas empresas. E uma série de histórias paralelas que são jogadas na trama e não desenvolvidas, truque de quem quer virar franquia para desenvolver em outros momentos, contudo quem vê sabe que não estão entregando o suficiente para esse mesmo filme.

E há vários problemas na história, ironicamente ainda mais para uma pessoa que mexe com tecnologia. Anotar senhas em um bloco de notas? Como guardar arquivos importantes? Como proceder para fazer uma denuncia ou ainda mais uns probleminhas até jurídicos já que há limites na auto defesa(pelo menos no Brasil). E há uma corrida abaixo da altura de um muro que eu confesso que gargalhei de tão bizonho que foi. A cena final, com imagem estática eu juro que pensei que ia ter alguma coisa depois para não deixar daquele jeito. Mas... Enfim... É o que temos pra hoje.

Resumindo, é um triller policial que toca em assuntos sensíveis para algumas pessoas, algumas cenas de sexo e violência, que poderia ter tido uma assessoria técnica melhor, e um esfocinho maior no roteiro para dar mais liga, mas a crença de falar de algo bem atual, a atriz principal que faz caras e bocas, quase como propaganda de algo, contudo a falta de um bom recheio de suspense fazem desse filme mais uma decepção do ano. Claramente algo que não estava ainda pronto, na pressa de entrar logo no streaming. Disponível na HBO Max.

 



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