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Filme da vez:Bar Doce Lar(2021)

Adaptação de um famoso livro de memórias e dirigido pelo polêmico George Clooney, vemos que um filme simples, pode sim exaltar grandes qualidades. Confira sem spoilers na crítica abaixo virtudes e defeitos da volta ao protagonismo de Ben Affleck.

Um lugar com livros é um lugar de crescimento...:P


Nota IMDb: 6,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Tender Bar
Ano de Lançamento: 2021
Diretor: George Clooney(Conduta de Risco, Tudo pelo Poder, Boa Noite e Boa Sorte, entre outras obras(inclusive o atrapalhado O Céu de Meia-Noite)) e aqui com o roteiro assinado por William Monahan e baseado no livro de memórias de JR Moehringer(sem ponto na abreviação! :)))
Estrelas: Tye Sheridan(como JR adulto, que não é Miles Teller(de Top Gun 2, Whiplash, etc, mas sim de Jogador Numero 1, Joe, Amor Bandido), Ben Affleck(como Tio Charlie), Daniel Ranieri(como o jovem JR, um papel que vai render muita coisa pra ele), Lily Rabe(como a mãe sofrida), Chirstopher Lloyd(como o avó com um segredo), Max Martini(como A Voz), Rhenzy Feliz(como o amigo que se veste muito bem Wesley), Briana Middleton(como a linda e complicada Sidney), Max Casella(como o Chefe), entre outras estrelas
Crítica: Dissonantbr


Não era parte do meu plano o primeiro filme do ano ser justamente um drama, mas se pudesse escolher, esse é um interessante filme. Em retrospectiva, vemos JR(que toda hora é perguntado sobre o significado da abreviação) revistar a sua vida e com o seu tio, Charlie, que deu alguns bons conselhos, os melhores que ele poderia conseguir, gastando horas no seu lugar de trabalho: o bar Dickens. 

Na trama de texto muito inteligente, vemos toda a complexidade de alguém que teve o pai ausente, toda a complexa relação dessa ausência, mas o esforço de várias pessoas para que ele, ao contrário de muita coisa que era esperada, de que ele tivesse muitos problemas de no mínimo raiva. E acho que aí vai o primeiro motivo de que vale a pena ser visto: é uma bonita história de resiliência. Também perseguição de sonhos e o preço deles no processo de amadurecimento da vida. E muito mais leve do que o famoso filme do irmão Affleck, Manchester à Beira-Mar.

E sim, há excelente desempenho do elenco, e sim, Ben Affleck faz um papel controlado e simples, mas com interessantes momentos, tal qual o roteiro que é baseado no livro do protagonista, JR Moehringer, o qual depois ganhou o Pulitzer. Ah sim, e tem a excelente atuação de Daniel Ranieri que faz o jovem JR. Contudo há gatilhos para algumas pessoas, e é uma história que alguns julgariam triste, mesmo que  muito justamente destacando os importantes momentos de porquê e pra quem fazemos o nosso melhor. Ou seja, o saldo é bem positivo dependendo de quem vê.

E ainda que concorde que poderiam ter sido explorados outros personagens melhor na história(quem sabe Clooney ficou com medo de que o filme ficasse de alguma forma muito complexo com muita gente), é um excelente exemplo de filme de slow burn, de nada fantástico, muito mudano, mas mesmo assim que acrescenta para o espectador algum ganho como ser humano.

Resumindo, é um filme que vai ser classificado como lento, deprê por muitos, mas realista e com paciência e atenção, com uma beleza da simplicidade de boas histórias, é uma bonita superação mostrando o amor na explicita disfuncionalidade. Arriscaria dizer que é um dos injustiçados pelo sistema de nota do IMDb ou pode ser o meu lado "sapato verde". Por mim valeria arriscar sem dúvida. Disponível na Amazon Prime no momento desse post.




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