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Filme da vez: Venom - Tempo de Carnificina (2021)

   

Um filme que abraça o tom mais cômico e traz um desfile de efeitos digitais para preencher o roteiro vazio 

                                                                                                                

Nota IMDb: 6,0 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Venom: Let There Be Carnage
Ano de Lançamento: 2021
Diretor: Andy Serkis
Estrelas: Tom Hardy, Woody Harrelson, Michelle Williams
Sinopse: O relacionamento entre Eddie e Venom está evoluindo. Buscando a melhor forma de lidar com a inevitável simbiose, descobrem como viver juntos e, de alguma forma, se tornarem melhores juntos do que separados.
Crítica: Michael

O primeiro filme de Venom de 2018 foi uma grande surpresa para mim por conta do sucesso alcançado considerando se tratar de um anti-herói que na maioria das vezes é um dos vilões mais importantes do Homem-Aranha. Apesar da falta de um vilão convincente e do excesso de efeitos especiais, o filme teve ao seu favor o carisma de Tom Hardy e sua entrega total ao papel do protagonista. Com tudo isso, uma sequência era questão de tempo e ela veio na forma deste filme que explora um dos outros vilões simbiontes mais famosos: Carnificina. Porém, ainda que Tom Hardy siga sendo um ponto alto do filme, a má exploração de um vilão com potencial e a dependência maior ainda nos efeitos visuais acaba afetando bastante o resultado final.

O filme começa com Eddie e Venom em uma crise no seu "relacionamento" que irá ter grandes repercussões ao mesmo tempo em que um novo vilão surge para ameaçar a vida deles. Desde o começo fica claro que o filme abraço um tom mais "bobo" e busca muito mais o humor do que uma história interessante ou o crescimento de seus personagens. Claro que ninguém espera muita seriedade de um filme deste gênero, mas daí a ver Venom soltando piadas a cada cinco minutos ou discutindo relação é outra coisa. O desperdício de um dos vilões mais interessantes e a transformação de Carnificina em um "canivete suíço simbionte" também não ajuda e o confronto final é um show de bonecos digitais trocando tapas e ofensas.

E isso é realmente uma pena ao se considerar o talento da dupla Tom Hardy e Woody Harrelson. Enquanto o primeiro continua com uma entrega louvável e faz o que pode com o que lhe é entregue, o segundo não consegue fugir da figura de vilão clichê ambulante que solta frases de efeito que só funcionam em trailers.

Talvez o maior sinal de que um filme não funcionou bem é quando o seu momento mais interessante é uma cena de pós-créditos e é justamente isso que acontece aqui, gerando inclusive aquela sensação de "era isso que eu queria de verdade". No entanto, o bom desempenho nas bilheterias parece provar o contrário e mostra que o público está sedento por este tipo de conteúdo. Isso quer dizer que certamente veremos o "protetor letal" novamente nas telonas e quem sabe até dividindo os holofotes com o "amigo da vizinhança".

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