Série da vez:Invencível(2021-?)
Nessa nova adaptação dos quadrinhos da Amazon Prime, violência, humor, reflexões sobre poder, mas principalmente um climão de uma boa HQ, apesar dos pequenos defeitos, estão dando muito o que falar. Confira o porquê disso, suas limitações, claro, tudo sem grande spoilers, na crítica abaixo
Se a Amazon Prime já tem lá seu grande sucesso, crítica inclusive à muita coisa que vemos no mundo dos super-heróis, por que investir mais um pouco em uma série de animação baseada em um quadrinho muito bem avaliado? A resposta é que tem mercado pra isso. Só que para poder ter uma vida com spin-offs e várias temporadas, aí é outra conversa.
Na série acompanhamos a saga de Mark Grayson, filho do Ommi-Man, o ser mais poderoso do planeta e redondezas, que além das incertezas da adolescência, espera seus poderes florescerem, enquanto seus pais pendem mais sabedoria de como usar os mesmos. Isso em uma realidade com os vilões da semana e a clara dependência do mundo quanto ao mais forte super ser.
E sim, há pontos de contato do The Boys(que inclusive veio depois também nas HQs(2006 sendo que o Invencível foi lançado em 2003)) também em mostrar a vida dos superpoderosos no dia a dia, assim como serem bem violentas. E também entram na conta adaptações diferentes da fonte, o que é ótimo já que é outro meio e também uma oportunidade de revisão não só dos seus criadores, assim como produtores. E claro, uma é com gente real e a outra é uma animação. Mas a principal é que essa aqui tem um jeitão mais X-Men, com um vilão, jovens tentando controlar e compreender o que tem e uma situação bem mais complicada ao longo da série. Inclusive há várias referencias ou até gozações com clichês também aqui à arquétipos clássicos, voltando ao objetivo de divertir antes de tudo.
E como problemas, há momentos toscos de animação. E sim, há as chamadas barriguinhas de roteiro, momentos que não acontece muita coisa, com uma gordurinha nos episódios(que são 8) de quase uma hora que poderiam ser reduzidos facilmente para uns 40 minutos. E há também uma clara diferença de experiência em interpretação entre os atores(inclusive há também momentos estranhos na animação, falha de roteiro, com uma diferença entre o que se esperaria do personagem e o que a gente vê em tela) com destaque positivo para J.K. Simmons, Grey Griffin(que faz dois personagens), Kevin Michael Richardson com os gêmeos Mauler, e principalmente Gillian Jacobs como Atom Eve. Steven Yeun e outros ainda estão batendo cabeça. Bem discreto temos também Mark Hamil como Art Rosebaum.
Resumindo, em um mercado cheio de concorrentes, já caminhando rápido para a saturação, essa franquia pode sim encontrar o filão de divertir por divertir, com piadas, drama, bastante violência(ah sim... há muito sangue!) exageros e um bom escape da realidade. É só ela se decidir bem pra onde vai e terá sucesso sim. Inclusive há uma série de novos personagens que devem ficar bem interessantes. Vamos aguardar. Disponível na Amazon Prime Video.
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