Filme da vez: Um Lindo Dia na Vizinhança (2019)
Um drama com profundidade maior que o esperado e que levanta boas reflexões sobre temas interessantes |
Nota IMDb: 7,3 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: A Beautiful Day in the Neighborhood
Ano de Lançamento: 2019
Diretor: Marielle Heller
Estrelas: Tom Hanks, Matthew Rhys, Chris Cooper
Sinopse: Lloyd Vogel é um jornalista investigativo que recebe a tarefa de fazer o perfil de Fred Rogers, também conhecido como Mr. Rogers, criador de "Mister Rogers' Neighborhood", programa infantil de TV muito popular na década de 1960 nos Estados Unidos.
Crítica: Michael
Sinopse: Lloyd Vogel é um jornalista investigativo que recebe a tarefa de fazer o perfil de Fred Rogers, também conhecido como Mr. Rogers, criador de "Mister Rogers' Neighborhood", programa infantil de TV muito popular na década de 1960 nos Estados Unidos.
Crítica: Michael
Confesso que não conheço o programa infantil tão famoso na TV norte-americana e criado por Fred Rogers, mas apenas o seu personagem "Daniel Tigre" que tem um desenho bem educativo e que meu filho de cinco anos assiste. Mesmo assim, fiquei interessado pelo filme, não só por ser fã de Tom Hanks, mas também pela curiosidade sobre a história por trás de uma pessoa tão reverenciada e "boazinha".
O filme mostra o surgimento da amizade entre Fred Rogers e o jornalista investigativo Lloyd Vogel que foi encarregado, na década de 90, de fazer o perfil do já famoso apresentador. Desta forma, não temos uma história de origem de Fred e nem de como ele se tornou alguém tão diferente e acolhedor. A história é em parte contada usando o formato do programa infantil de Fred e isso gera uma dinâmica bem interessante. Aos poucos vamos vendo que Fred também é um ser humano e precisa lidar com seus problemas, principalmente com o fato de estar eternamente vinculado ao seu personagem Mr. Rogers, ainda que o filme deixe mais no ar esses conflitos e a forma que ele lida com eles. De qualquer forma, o roteiro acerta ao desconstruir um pouco da figura mítica de Rogers e de dar humanidade a ele. Da mesma forma, Vogel é um personagem com grande profundidade e o filme retrata muito bem seus conflitos pessoais e familiares, fazendo um excelente contraponto com a figura de Rogers.
O responsável por dar mais peso ao filme é sem dúvidas Tom Hanks no papel de Fred Rogers e ele não decepciona. Hanks usa todo seu talento e carisma para dar credibilidade à figura quase caricata de Rogers e se sobressai no aspecto dos trejeitos físicos e tonalidade da voz. Para quem gostou do seriado 'The Americans', Matthew Rhys é uma agradável escolha como Vogel e se destaca nas partes de mais peso emocional do roteiro, mostrando que merece sim mais chances na telona. Chris Cooper também está excepcional como o pai de Vogel e é outra adição de peso ao elenco.
Talvez quem procure um filme totalmente "feel good" irá ter uma surpresa, pois estamos diante de um drama até certo ponto profundo que explora questões bem relevantes como mágoa, raiva e perdão. Além disso, ele traz um retrato interessante e mais humanizado de uma das figuras mais idolatradas da programação infantil norte-americana e apresenta excelentes ensinamentos sobre como expressar e gerenciar os sentimentos.
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