Jogo da vez: Lone Echo (PC - Oculus Rift)
Uma jornada única que é prova que a realidade virtual funciona como ferramenta para potencializar os jogos |
- Plataforma: PC (com Oculus Rift)
- Metascore: 89 (User Score: 7.5) - Até o dia da postagem
Quem acompanha minhas análises de jogos em realidade virtual sabe que a minha maior reclamação é o fato da maioria deles não ter conteúdo suficiente para ser considerado um jogo completo e acabar caindo mais na categoria de "experiência". Além disso, muitas vezes o que temos é a adaptação de algo que pode ser jogado sem realidade virtual, apenas como uma forma da empresa tentar lucrar em cima desse nicho de mercado sem precisar investir muito. Pois bem, se você também acha isso então Lone Echo é a resposta definitiva a este anseio: um jogo feito especificamente para realidade virtual com uma história e personagens cativantes, produção de primeira e substância para rivalizar com os melhores jogos de ponta tradicionais.
Feito exclusivamente para o Rift pela desenvolvedora Ready at Dawn, este jogo lançado em julho de 2017 nos coloca no espaço em um futuro próximo como o "robô ajudante" Jack. Junto com a comandante humana Olivia, ele está em uma estação espacial que orbita e minera os anéis de Saturno quando, de repente, uma anomalia causa danos e inicia uma cadeia de acontecimentos que irá exigir muito dos dois para que garantam sua sobrevivência. A história é interessante e o desenvolvimento dos personagens e suas motivações é muito bem feito. Como Jack, você irá sentir uma conexão verdadeira com Olivia e se esforçar ao máximo para ajudá-la nos momentos difíceis.
Sem dúvidas, o grande fator que intensifica essa conexão e identificação com os protagonistas é a realidade virtual. Você se sente o ator por trás das ações de Jack e o responsável pela segurança e bem estar de Olivia. Todas as atividades de interação, por mais simples que sejam, são muito bem pensadas para a tecnologia e irão exigir coordenação e concentração. Tudo foi feito se pensando a realidade virtual e o uso dos "touch controllers" é o melhor em termos de inspiração e otimização que já experimentei até hoje. E a melhor notícia é que, apesar de estarmos no espaço e em um ambiente de gravidade zero, o jogo possui vários ajustes para evitar a famigerada "vr sickness" e posso dizer que, como uma pessoa pré-disposta a ela, consegui terminar o jogo sem sentir nenhum mal estar, mesmo após horas de jogatina seguidas.
Outro ponto forte do jogo é a qualidade da produção e dos gráficos. Se você tiver um computador capaz, o jogo fará você sentir como se realmente estivesse na órbita de Saturno a bordo de uma estação espacial. Durante vários momentos eu fiquei apenas contemplando o cenário de cair o queixo e a atenção aos detalhes é impressionante. Podemos até ver as luas de Saturno orbitando o planeta e cada objeto presente no jogo permite interação em algum nível. Além disso, a mecânica de movimentação é precisa e permite total controle do personagem além de também dar liberdade para que você escolha a melhor forma de se locomover: flutuando com propulsores ou se segurando em objetos.
E, como se tudo isso não fosse suficiente, o jogo ainda traz um bônus que parece mais um jogo completo: o Echo Arena. Fazendo bom uso da física do jogo, seus criadores pensaram em um jogo multiplayer onde os jogadores formam times e precisam trabalhar juntos e coordenados para alcançar os objetivos. Ele fez tanto sucesso que está disponível grátis como jogo "stand alone" e já existem campeonatos de e-Sport disputados mundialmente.
Se você possui um Oculus Rift ou um HTC Vive (compatível com o software Revive), este jogo é simplesmente obrigatório. E caso você, como eu, seja um grande fã de exploração espacial, não deixa de experimentar ele de alguma forma. Lone Echo é a prova que a realidade virtual funciona como ferramenta para potencializar os jogos e como a única tecnologia que nos permite ter uma experiência tão íntima e impactante com o mundo da imaginação.
Lembrando que você pode nos acompanhar no FaceBook em https://www.facebook.com/MexidoDigital ou no twitter com @mexidodigital (https://www.twitter.com/MexidoDigital)
Feito exclusivamente para o Rift pela desenvolvedora Ready at Dawn, este jogo lançado em julho de 2017 nos coloca no espaço em um futuro próximo como o "robô ajudante" Jack. Junto com a comandante humana Olivia, ele está em uma estação espacial que orbita e minera os anéis de Saturno quando, de repente, uma anomalia causa danos e inicia uma cadeia de acontecimentos que irá exigir muito dos dois para que garantam sua sobrevivência. A história é interessante e o desenvolvimento dos personagens e suas motivações é muito bem feito. Como Jack, você irá sentir uma conexão verdadeira com Olivia e se esforçar ao máximo para ajudá-la nos momentos difíceis.
Sem dúvidas, o grande fator que intensifica essa conexão e identificação com os protagonistas é a realidade virtual. Você se sente o ator por trás das ações de Jack e o responsável pela segurança e bem estar de Olivia. Todas as atividades de interação, por mais simples que sejam, são muito bem pensadas para a tecnologia e irão exigir coordenação e concentração. Tudo foi feito se pensando a realidade virtual e o uso dos "touch controllers" é o melhor em termos de inspiração e otimização que já experimentei até hoje. E a melhor notícia é que, apesar de estarmos no espaço e em um ambiente de gravidade zero, o jogo possui vários ajustes para evitar a famigerada "vr sickness" e posso dizer que, como uma pessoa pré-disposta a ela, consegui terminar o jogo sem sentir nenhum mal estar, mesmo após horas de jogatina seguidas.
Outro ponto forte do jogo é a qualidade da produção e dos gráficos. Se você tiver um computador capaz, o jogo fará você sentir como se realmente estivesse na órbita de Saturno a bordo de uma estação espacial. Durante vários momentos eu fiquei apenas contemplando o cenário de cair o queixo e a atenção aos detalhes é impressionante. Podemos até ver as luas de Saturno orbitando o planeta e cada objeto presente no jogo permite interação em algum nível. Além disso, a mecânica de movimentação é precisa e permite total controle do personagem além de também dar liberdade para que você escolha a melhor forma de se locomover: flutuando com propulsores ou se segurando em objetos.
E, como se tudo isso não fosse suficiente, o jogo ainda traz um bônus que parece mais um jogo completo: o Echo Arena. Fazendo bom uso da física do jogo, seus criadores pensaram em um jogo multiplayer onde os jogadores formam times e precisam trabalhar juntos e coordenados para alcançar os objetivos. Ele fez tanto sucesso que está disponível grátis como jogo "stand alone" e já existem campeonatos de e-Sport disputados mundialmente.
Se você possui um Oculus Rift ou um HTC Vive (compatível com o software Revive), este jogo é simplesmente obrigatório. E caso você, como eu, seja um grande fã de exploração espacial, não deixa de experimentar ele de alguma forma. Lone Echo é a prova que a realidade virtual funciona como ferramenta para potencializar os jogos e como a única tecnologia que nos permite ter uma experiência tão íntima e impactante com o mundo da imaginação.
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