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Filme da vez:A Melhor Escolha(2017)

Nesse tão pouco conhecido drama, vemos uma curiosa reflexão sobre a guerra, a relação de amizade e o passar do tempo


O quê amigos podem dizer em um momento desses...

                                                                                                                                                                   
Nota IMDb: 6,9 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Last Flag Flying
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Richard Linklater(famoso por Waking Life(2001), Homem Duplo(2006) e por fim Boyhood:Da Infância à Juventude)
Estrelas: Bryan Cranston(fazendo um questionador amigo, aqui Sal Nealon), Laurence Fishburne(como o reverendo e rabujento Richard Mueller) e Steve Carell(como o sofrido Larry 'Doc' Shepherd), entre outras estrelas
Sinopse: Em uma dura missão pessoal, três amigos repassam parte de suas vidas enquanto tentam enterrar o filho de um deles na cidade natal de seu pai.


Confesso que não era muito a minha primeira opção de um filme para relaxar na Páscoa, principalmente porque não sou muito fã de dramas(acho que a realidade brasileira já tá bem mais do que suficiente, não?), mas pelo trio principal e também o diretor, decidi dar uma chance e acho que valeu à pena.

Mesmo com um pesado tema como um pai que tenta enterrar seu filho na cidade natal e não no cemitério de veteranos do EUA, o filme envolve em uma atuação bem comedida de Carell, um divertido em sua "rabugentisse" Laurence e um inconveniente questionador Bryan Cranston, com momentos de quase comédia, na verdade ironia, sobre cenas tão recentes e comuns na história recente.

A relação complexa de três amigos que serviram juntos no Vietnã, o passado que deixou marcas e a reflexão bem peculiar e sincera sobre as mentiras estatais, a conveniência da Guerra e o preço deixado não é panfletário, porém contundente com a mostra do custo na vida de gente comum. E sim, o filme é sobre também a Guerra, só que sem nenhuma cena de batalha. 

Ok, o filme tem um ritmo bem devagar e acredito que foi criado para home-video e não cinema, sem efeitos especiais ou outros truques, e que de fato passaria à brancas nuvens, porém os merecidos momentos emocionantes, alguns engraçados(como uma história sobre o tempo, toalhas e meias) e principalmente as reflexões valem como um excelente pagamento pelas duas horas e cinco minutos de projeção. Com curtíssima temporada nos cinemas, vale anotar e conferir provavelmente em um grande serviço de streaming. 



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