No Netflix:Mudo(2018)
Efeitos especiais, ficção científica, um ar noir e mais uma grande produção da NetFlix. Com tudo isso, será que deu certo? Confira no review abaixo.
Nota IMDb: 5,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
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Tem vezes que nem com álcool a coisa melhora |
Nota IMDb: 5,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Mute
Ano de Lançamento: 2018
Diretor: Duncan Jones(não só filho de David Bowie, ficou famoso pelos excelentes Source Code, Lunar e o polêmico Warcraft)
Estrelas: Alexander Skarsgård(famoso por sua participação em True Blood, aqui é o mudo Leo), Seyneb Saleh(como a misteriosa namorada Naadirah), Justin Theroux(como o Kevin Garvey de The Leftovers aqui é o doutor Duck), Paul Rudd(como o Cactus Bill), entre outras estrelas.
Sinopse: Depois de um acidente na infância que o deixa mudo, Leo que é amish, fica particularmente isolado de um mundo futurista a lá Blade Runner. Só que um dia, sua namorada some e começa a sua aventura para entender o que houve com ela.
Curiosamente a NetFlix vem investindo pesado em novas séries e filmes. Por uma questão de sobrevivência , já que grandes conglomerados como Disney-Fox e HBO retiraram suas obras do acervo de outros serviços, o serviço vem investindo pesadamente em novas atrações. Até aí tudo bem. O grande problema é a qualidade do chega ao público.
Provavelmente por limitações de orçamento ou tempo, várias obras vêm sofrendo com defeitos de pós-produção ou erros elementares de roteiro, principalmente nos últimos capítulos de uma temporada. Há vários exemplos, porém vale destacar a queda na qualidade do House of Cards, a desorientação de O.A. e alguns filmes como o recente Paradoxo Cloverfield e, infelizmente, Mudo.
Com a escalação do famoso diretor Duncan Jones que emplacou boas produções com modestos orçamentos, e com um bom elenco, mas quem sabe para o filme errado, o filme ainda sofre com a vontade evidente de ser um Blade Runner: são o visual, a música(aqui uma cópia muito chata), a presença quase cyberpunk, carros voadores e um sociedade bem desigual. É curiosa essa dependência já que o filme é do mesmo "Universo" criativo de Lunar, já abrindo algumas interessantes referências. O mistério do desaparecimento, que era para dar um ar noir ao filme, acaba virando um fardo que o diretor não consegue segurar, deixando o filme com ritmo lento, lutas muito ruins e efeitos especiais que além de frequentes demais, carecem de uma finalização razoável. E ainda temos problemas com os atores...
Aqui o maior problema não são a qualidade dos atores, mas a escalação: o protagonista é muito fraco, principalmente tendo o azar de ser comparado em um papel semelhante no concorrente ao Oscar A Forma Da Água. E o carismático Paul Rudd, ajudado pelo versátil Justin Theroux, tenta, o público dá uma chance, mas não convence. E o plot, de novo, além de ser previsível, dá poucas chances aos protagonistas. Quem sabe se o filme fosse mais modesto em suas pretenções, com escolhas mais acertadas para os papéis chave. Chato é concordar com a nota fria do Imdb, porém dessa vez ela é bem precisa mesmo. Não vale a pena mesmo!
Provavelmente por limitações de orçamento ou tempo, várias obras vêm sofrendo com defeitos de pós-produção ou erros elementares de roteiro, principalmente nos últimos capítulos de uma temporada. Há vários exemplos, porém vale destacar a queda na qualidade do House of Cards, a desorientação de O.A. e alguns filmes como o recente Paradoxo Cloverfield e, infelizmente, Mudo.
Com a escalação do famoso diretor Duncan Jones que emplacou boas produções com modestos orçamentos, e com um bom elenco, mas quem sabe para o filme errado, o filme ainda sofre com a vontade evidente de ser um Blade Runner: são o visual, a música(aqui uma cópia muito chata), a presença quase cyberpunk, carros voadores e um sociedade bem desigual. É curiosa essa dependência já que o filme é do mesmo "Universo" criativo de Lunar, já abrindo algumas interessantes referências. O mistério do desaparecimento, que era para dar um ar noir ao filme, acaba virando um fardo que o diretor não consegue segurar, deixando o filme com ritmo lento, lutas muito ruins e efeitos especiais que além de frequentes demais, carecem de uma finalização razoável. E ainda temos problemas com os atores...
Aqui o maior problema não são a qualidade dos atores, mas a escalação: o protagonista é muito fraco, principalmente tendo o azar de ser comparado em um papel semelhante no concorrente ao Oscar A Forma Da Água. E o carismático Paul Rudd, ajudado pelo versátil Justin Theroux, tenta, o público dá uma chance, mas não convence. E o plot, de novo, além de ser previsível, dá poucas chances aos protagonistas. Quem sabe se o filme fosse mais modesto em suas pretenções, com escolhas mais acertadas para os papéis chave. Chato é concordar com a nota fria do Imdb, porém dessa vez ela é bem precisa mesmo. Não vale a pena mesmo!
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