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Filme da vez:Eu, Tonya(2017)

Em uma "dragicomédia" de peso, Margot Robbie faz algo realmente memorável em uma história reprovável. Confira no review abaixo








Nota IMDb:
7,7 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: I, Tonya
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Craig Gillespie(Horas Decisivas, Arremesso de Ouro e A Garota Ideal ) e roterizado por Steven Rogers(não é o Capitão América! Responsável por P.S. Eu Te Amo, Lado a Lado).
Estrelas:  Margot Robbie(como Tonya Harding), Allison Janney(como LaVona Golden com uma visão muito peculiar sobre sucesso, conhecida por Bonnie na série Mom), Sebastian Stan(como o persuativo Jeff Gillooly), Mckenna Grace(como a Tonya de 8 até 12 anos), entre outras estrelas.
Sinopse: Em uma pseudo-biografia, o filme analise como e porquê uma patinadora no gelo de grande futuro se envolve em um escandalo que repecurtiu nos EUA durante muitos anos .


Até que ponto você iria para ganhar? Essa pergunta no esporte já levou a vitórias e também dramas que renderiam(e renderam muitas vezes) vários filmes. E a história de Tonya Harding não seria uma dessas sem um filme a altura. Prometido como um grande filme pela grande repecursão nos EUA da época, a história tem um balanço adequado entre drama(que seria a classificação majoritária), humor e reflexão sobre aspectos da vida.

De infância pobre, caipira, com o pai abandonando o lar muito cedo(ao como 8 anos de idade) e uma mãe com uma visão muito dura sobre a vida, que a agredia com frequência(fisicamente menos, mas psicologicamente frequentemente), Tonya via o patins no gelo como a grande forma de fuga de sua vida. Com base em um livro, evidências do processo do "Incidente" e um documentário com material de 10 horas, o filme mostra de forma às vezes irônica/violenta(um dos aspectos criticados foi a conformação das agressões físicas que Tonya sofria, mas tanto Margot em entrevistas, como o fluxo da história no filme mostram a baixíssima proteção das mulheres que sofriam/sofrem agressões físicas e a descrença da personagem de que algo mudaria definitivamente para que ela parasse de sofrer. Até um ponto que algo acontece que muda tudo), humorística e dramática, várias fases de alguém que no fundo só queria ser amada.

Com essa performance aqui definitivamente Margot merece o reconhecimento por entregar um momento único principalmente quando Tonya realiza finalmente uma manobra até então inédita em competições femininas. A intensidade do desejo de realizar algo extraordinário, ter o reconhecimento depois de tanto trabalho, as frustrações e todo o sofrimento até aquele momento foram muito bem representadas naquela apresentação(que é revisitada no final do filme com a Tonya de verdade) é um dos grandes pontos altos do filme. A dinâmica com a também excelente Allison Janney como a mãe também é uma das virtudes além da condução tensa como um filme dos irmãos Cohen coroam a recomendação de conferir esse curioso filme. Também conta a excelente trilha sonora que casa muito bem com os recompensam o espectador pela atenção dada.

Resumindo, uma história que poderia facilmente cair em um drama puro, nem faz ninguém vilão ou mocinha(ao contrário da imprensa da época), ousa ir mais além e tenta entender o que leva uma pessoa a buscar de forma tão tenaz o desejo de ser amada. E no trajeto diverte e faz refletir sobre muita coisa que vemos na telinha. Bônus para os créditos que tem as partes mais importantes pelas pessoas originais. Vale conferir sem dúvida!


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