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Filme da vez: Kingsman - O Círculo Dourado (2017)

Mesmo com uma história menos inspirada que do primeiro, este filme consegue divertir e apresentar novos e interessantes personagens
                                                                                                                                                                   
Nota IMDb: 6,9 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Kingsman: The Golden Circle
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Matthew Vaughn
Estrelas:  Taron Egerton, Colin Firth, Mark Strong
Sinopse: Após um ataque ao quartel general da Kingsman, Eggsy, Roxy e Merlin viajam para os Estados Unidos, onde afiliam-se à Statesman, versão americana da organização de espionagem.

Em 2015 o primeiro filme da franquia Kingsman, baseado em uma história dos quadrinhos, foi lançado e cativou o público com sua pegada despojada, ação frenética e elenco carismático. Depois do sucesso, claro que uma continuação era só questão de tempo e dois anos depois o diretor Matthew Vaughn traz outro filme que, apesar de não superar o original, consegue divertir e expandir seus personagens e o universo que eles habitam.

Desta vez, os Kingsman são alvo de um ataque e, depois de serem quase completamente destruídos, os remanescentes precisam pedir ajuda de seus "amigos americanos", os Statesman. As diferenças culturais entre britânicos e americanos são muito bem exploradas e geram grande parte das cenas de humor do filme. A forma como a própria agência americana, seus agentes e bugigangas são adaptadas para refletir essa diferença é bastante eficaz e divertida.

Da mesma forma, os atores escolhidos para montar o time dos Statesman se mostram perfeitos para os papéis, mesmo aqueles que aparecem pouco como Channing Tatum na pele de um dos agentes americanos e Jeff Bridges extremamente á vontade como chefão dos Statesman e apreciador de whisky. Outro que se destaca é o talentoso Pedro Pascal (aquele mesmo de Game of Thrones e Narcos) que rouba a cena nas cenas de luta mais interessantes do filme. A vilã de Julianne Moore até tenta, mas não consegue superar a performance de Samuel L. Jackson do filme anterior. A participação especial de Elton John, ao meu ver, acaba subtraindo mais do que somando.

Assim como o primeiro filme, não vá esperando um longa sério sobre espionagem. Com uma trama simples e bem fantasiosa, o filme deixa claro desde o começo que seu principal apelo são os personagens carismáticos, as cenas de ação estilosas e a diversão descompromissada. O filme abraça essa essência e não pretende ser mais do que é, o que torna difícil não recomendá-lo para aqueles que gostaram do primeiro.

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