Star Wars: Os Últimos Jedi (2017) - SEM SPOILERS
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| Será que estamos diante de uma refilmagem do 'Império Contra-Ataca'? Confira na nossa análise SEM SPOILERS |
Nota IMDb: 8,2 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Star Wars: The Last Jedi
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Rian Johnson
Estrelas: Daisy Ridley, John Boyega, Mark Hamill
Sinopse: Após encontrar o mítico e recluso Luke Skywalker (Mark Hammil) em uma ilha isolada, a jovem Rey (Daisy Ridley) busca entender o balanço da Força a partir dos ensinamentos do mestre jedi. Paralelamente, o Primeiro Império de Kylo Ren (Adam Driver) se reorganiza para enfrentar a Aliança Rebelde.
Sinopse: Após encontrar o mítico e recluso Luke Skywalker (Mark Hammil) em uma ilha isolada, a jovem Rey (Daisy Ridley) busca entender o balanço da Força a partir dos ensinamentos do mestre jedi. Paralelamente, o Primeiro Império de Kylo Ren (Adam Driver) se reorganiza para enfrentar a Aliança Rebelde.
Os filmes da franquia Star Wars pareciam coisa do passado quando a Disney comprou seus direitos e resolveu reavivar sua chama. Depois do contraditório 'O Despertar da Força' e de uma pausa com 'Rogue One', mais uma vez temos um novo filme da saga principal e, ainda que existam problemas, fico feliz em dizer que temos uma adição digna ao universo de Star Wars.
Vamos começar pela melhor notícia: este filme não é uma cópia do clássico 'O Império Contra-Ataca'. A história segue logo após os acontecimentos do Episódio VII e vemos a resistência lutando para sobreviver contra o avanço final da Primeira Ordem liderado por Kylo Ren e o Líder Supremo Snoke. Enquanto isso, Rey se encontra com Luke e tenta convencer o relutante jedi a se juntar à luta que se desenrola. Com mais de duas horas e meia de duração, o filme avança bastante a história e chega até a surpreender pela quantidade de respostas oferecidas e de reviravoltas verdadeiramente interessantes. Por isso, melhor preservar as surpresas e tentar ver o filme sem saber sobre qualquer detalhe que possa estragar isso. Os personagens principais evoluem em suas jornadas enquanto alguns rostos novos que se juntam ao grupo. O desfecho encerra o arco iniciado de maneira bem satisfatória e ainda deixa uma quantidade suficiente de pendências para o final da nova trilogia.
Ao meu ver, quem mais uma vez acaba roubando a cena é o elenco da trilogia clássica. Os anos de experiência fizeram bem ao talento de Mark Hamill e ele entrega um Luke menos superficial e com a maior carga emocional de toda a saga. Seu retrato de mestre jedi perturbado e em conflito é muito convincente e seu arco, que tem papel fundamental na trama, é o ponto alto do filme. Carrie Fisher também nos presenteia com uma atuação segura e cativante, o que apenas nos faz sentir ainda mais sua falta após seu falecimento e da certeza de que ela não poderá retornar. No elenco novo, Daisy Ridley não brilha tanto como no primeiro, mas ainda assim cumpre seu papel formidavelmente. Adam Driver continua com sua interpretação marcante como Kylo Ren e desta vez se mostra muito mais preparado para o papel, principalmente em termos físicos. Oscar Isaac merecidamente ganha mais tempo enquanto John Boyega também se destaca como Finn.
Mas nem tudo são flores e vemos a máquina da Disney trabalhando para pregar seu evangelho capitalista. A primeira metade do filme tem um excesso de piadas que acaba afetando o tom da trama e não faltam novas adições de criaturas e veículos que irão encher as prateleiras das lojas (nada contra os Borgs fofinhos). Ainda que de forma sutil, também fica claro o desejo de perpetuar o universo para garantir que novos filmes sejam lançados anualmente até o fim dos tempos.
De qualquer forma, não há como negar que estamos diante de um digno representante do universo Star Wars e repleto de batalhas épicas. Não irão faltar também sabres de luz zunindo para o delírio do público. Talvez com menos obrigações financeiras teríamos um filme melhor, mas ainda assim fico feliz de poder rever personagens queridos e acompanhar os novatos que se apresentam em uma história capaz de entreter e divertir sem desrespeitar nem copiar o legado do que já foi feito. Parabéns a Rian Johnson pela coragem e talento demonstrados. Tomara que J.J. Abrams possa fechar esse arco de forma digna e original.
Vamos começar pela melhor notícia: este filme não é uma cópia do clássico 'O Império Contra-Ataca'. A história segue logo após os acontecimentos do Episódio VII e vemos a resistência lutando para sobreviver contra o avanço final da Primeira Ordem liderado por Kylo Ren e o Líder Supremo Snoke. Enquanto isso, Rey se encontra com Luke e tenta convencer o relutante jedi a se juntar à luta que se desenrola. Com mais de duas horas e meia de duração, o filme avança bastante a história e chega até a surpreender pela quantidade de respostas oferecidas e de reviravoltas verdadeiramente interessantes. Por isso, melhor preservar as surpresas e tentar ver o filme sem saber sobre qualquer detalhe que possa estragar isso. Os personagens principais evoluem em suas jornadas enquanto alguns rostos novos que se juntam ao grupo. O desfecho encerra o arco iniciado de maneira bem satisfatória e ainda deixa uma quantidade suficiente de pendências para o final da nova trilogia.
Ao meu ver, quem mais uma vez acaba roubando a cena é o elenco da trilogia clássica. Os anos de experiência fizeram bem ao talento de Mark Hamill e ele entrega um Luke menos superficial e com a maior carga emocional de toda a saga. Seu retrato de mestre jedi perturbado e em conflito é muito convincente e seu arco, que tem papel fundamental na trama, é o ponto alto do filme. Carrie Fisher também nos presenteia com uma atuação segura e cativante, o que apenas nos faz sentir ainda mais sua falta após seu falecimento e da certeza de que ela não poderá retornar. No elenco novo, Daisy Ridley não brilha tanto como no primeiro, mas ainda assim cumpre seu papel formidavelmente. Adam Driver continua com sua interpretação marcante como Kylo Ren e desta vez se mostra muito mais preparado para o papel, principalmente em termos físicos. Oscar Isaac merecidamente ganha mais tempo enquanto John Boyega também se destaca como Finn.
Mas nem tudo são flores e vemos a máquina da Disney trabalhando para pregar seu evangelho capitalista. A primeira metade do filme tem um excesso de piadas que acaba afetando o tom da trama e não faltam novas adições de criaturas e veículos que irão encher as prateleiras das lojas (nada contra os Borgs fofinhos). Ainda que de forma sutil, também fica claro o desejo de perpetuar o universo para garantir que novos filmes sejam lançados anualmente até o fim dos tempos.
De qualquer forma, não há como negar que estamos diante de um digno representante do universo Star Wars e repleto de batalhas épicas. Não irão faltar também sabres de luz zunindo para o delírio do público. Talvez com menos obrigações financeiras teríamos um filme melhor, mas ainda assim fico feliz de poder rever personagens queridos e acompanhar os novatos que se apresentam em uma história capaz de entreter e divertir sem desrespeitar nem copiar o legado do que já foi feito. Parabéns a Rian Johnson pela coragem e talento demonstrados. Tomara que J.J. Abrams possa fechar esse arco de forma digna e original.
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