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Jogo da vez:Prey(2017)

Um ambiente fechado, alienigenas, um experimento que não deu certo e...você que está disposto a aprender novas habilidades e matar muitos bichos bizarros. E pior:parece melhor do que soa.

Eu chutaria que o experimento tem haver com shampoo...Só pode ser...

Tivemos recentemente remakers e reboots de grandes franquias, incluindo Doom e Quake, assim como o divertido novo Wolfenstein que não me fez passar mal dessa vez(o antigo chega me dava dor de cabeça). Curiosamente todos esses tem muito sangue ao longo do gameplay. Havia a impressão quem sabe que tinha ocorrido uma saturação de mercado quem sabe. Por esse motivo não dava muita bola para o lançamento do Prey que parecia mais um FPS no mercado. É tanto que ele foi destaque justamente da QuakeCon 2016(também não sabia que havia uma convenção disso...enfim). Depois de algumas promoções, acabei comprando e vi que sim. Só que não é necessariamente algo ruim ele prometer e te entregar algo que você espera.

Mas antes vamos ao plot: em um universo paralelo, russos e americanos tem contato com uma tecnologia alienígena e em 2032 lá está você, irmã ou irmão de Morgan Yu, um pesquisador chefe, dentro da estação Talos I na véspera de algum experimento muito importante. Nem preciso dizer que as coisas não dão muito certo.

Como pontos fortes do jogo, os gráficos são bons, mas a fluidez de movimento do jogo são um trunfo mais que necessário para o que ele se propõem já que há os Typhons que são bichos que podem ser minificar em praticamente qualquer objeto e se movem rápido e de forma quase aleatória... Ótimo para quem tem poucas balas! :) E eles tem algo de agoniante também, então parabéns aos designs... Há um bom conjunto de possibilidades no game e também suporte para vários estilos de jogo. Aliás há um momento que o protagonista pode ou não ir se tornando mais integrado com a tecnologia alien ou não. Isso muda e muito a experiência de jogo. E é bacana ele respeitar a forma como o jogador se sente mais confortável. Só que há uma coisinha que incomoda sim...

O jogo lembra muito, mas muito mesmo, o lore do universo Bioshock. Torretas que podem ser hackeadas, porções que dão poder(aliás pense muito bem onde você vai gasta-las. Isso facilita ou dificulta o jogo), pessoas que foram corrompidas por alguma força maligna, um ambiente fechado e de exploração, abrir cofres, saber senhas, audiologs explicando o que houve em uma determinada área e muitas anotações(aqui emails...Aliás você vai ler muitos deles já que podem dar dicas de lugares que valem muito explorar com maior carinho, assim como render algumas senhas. E já que você vai correr para o computador quando o encontrar, perceba que há às vezes possibilidades de travar e destravar portas. Isso ajuda muito mesmo. E como!!!), ou seja, praticamente todas as grandes características que fizessem da franquia Bioshock o sucesso que foi. E de novo, isso não precisa ser ruim. Se você curte tudo isso acima, então é muito provável que curta o jogo. Já se não muito, só se a promoção for muito, mas muito barata mesmo.

Resumindo, como o dinheiro e o tempo andam curtos, se o mesmo estiver em uma promoção bacana, preferencialmente com menos de 3 dígitos, vale a pena conferir esse jogo que rendem boas horas(no How Long To Beat 15 horas e meia e com side quests 26 horas(e pra quem teria que arrumar o que fazer, 42 horas de muita diversão com salas ocultas e tudo mais)). E para quem vai se aventurar, ficam algumas ficas: seja um mendigo espacial e sempre pegue o lixo para ser reciclado. Dá pra aproveitar em muitas armas ou utilidades como kit de primeiros socorros, e até porções de habilidades(hehehe...tradução só para irritar). E sempre que possível salve o jogo praticamente toda hora. Sempre há possibilidade acontecer algo grave e tchau jogo. E por fim, sempre olhe o mapa para saber onde explorar áreas não visitadas.



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