Filme da vez: Doentes de Amor (2017)
Comédia, romance e drama num filme só? Pois é! E no final a mistura deu muito certo! |
Nota IMDb: 7,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Unlocked
Ano de Lançamento: 2017
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Michael Showalter
Estrelas: Kumail Nanjiani, Zoe Kazan, Holly Hunter, Ray Romano
Sinopse: O comediante paquistanês Kumail e a estudante de graduação Emily se apaixonam, mas encontram dificuldades quando suas culturas entram em conflito. Além disso, quando Emily contrai uma doença misteriosa, Kumail deve resolver a crise com seus pais causada pelo conflito emocional entre sua família e seu coração..
Eu sou um grande fã de filmes de comédia, mas acredito que o gênero está passando por uma crise que talvez reflita o momento da nossa cultura ocidental. Na maioria das vezes, as piadas precisam ter duplo sentido e os diálogos devem ser recheados de palavrões. Não é à toa que tenho muitas saudades da década de 80 e de seus filmes mais "família" e que meu seriado favorito de comédia atualmente é 'Seinfeld' (eu não havia assistido na época). Por isso, quando aparece um filme que consegue me fazer rir sem precisar apelar, é sempre um motivo para celebrar e uma esperança de que nem tudo está perdido.
Na verdade este filme não pode ser rotulado como uma comédia. Ainda que os momentos cômicos estejam bem distribuídos durante todo o filme, temos um roteiro recheado de drama e de romance que, surpreendentemente, se misturam muito bem para formar uma experiência agradável ao espectador. Acompanhamos um comediante paquistanês chamado Kumail (interpretado pelo comediante paquistanês Kumail Nanjiane que já é conhecido pelos fãs do seriado 'Silicon Valley') lidando com o conflito de ter crescido nos EUA e ainda assim precisar se sujeitar aos costumes de sua cultura de origem. Enquanto se esquiva das tentativas de casamento arranjado e tenta construir sua carreira no "stand up", ele conhece uma mulher e irá passar por uma experiência transformadora quando ela é acometida por uma doença misteriosa.
Além do protagonista que, apesar da falta de expressividade, consegue segurar bem as pontas e navegar na salada de gêneros, seu par romântico (Zoe Kazan) também surpreende e entrega uma performance comovente. Destaque também para o sempre simpático Ray Romano e para a sumida Holly Hunter que interpretam os "sogros" e se saem muito bem em todas as suas participações.
No final das contas temos uma agradável surpresa em um dos filmes mais modestos e menos badalados do ano, o que justifica sua excelente nota no IMDb. Se estiver atrás de uma diversão que ainda traz alguns bônus com reflexões sobre diferenças culturais e preconceito, fique atento quando este filme estrear em breve. É mais uma prova que existe luz no fim do túnel para a comédia na sétima arte e um alento para os fãs cansados da mesma fórmula apelativa de Hollywood.
Lembrando que você pode nos acompanhar no FaceBook em https://www.facebook.com/MexidoDigital ou no twitter com @mexidodigital (https://www.twitter.com/MexidoDigital)
Eu sou um grande fã de filmes de comédia, mas acredito que o gênero está passando por uma crise que talvez reflita o momento da nossa cultura ocidental. Na maioria das vezes, as piadas precisam ter duplo sentido e os diálogos devem ser recheados de palavrões. Não é à toa que tenho muitas saudades da década de 80 e de seus filmes mais "família" e que meu seriado favorito de comédia atualmente é 'Seinfeld' (eu não havia assistido na época). Por isso, quando aparece um filme que consegue me fazer rir sem precisar apelar, é sempre um motivo para celebrar e uma esperança de que nem tudo está perdido.
Na verdade este filme não pode ser rotulado como uma comédia. Ainda que os momentos cômicos estejam bem distribuídos durante todo o filme, temos um roteiro recheado de drama e de romance que, surpreendentemente, se misturam muito bem para formar uma experiência agradável ao espectador. Acompanhamos um comediante paquistanês chamado Kumail (interpretado pelo comediante paquistanês Kumail Nanjiane que já é conhecido pelos fãs do seriado 'Silicon Valley') lidando com o conflito de ter crescido nos EUA e ainda assim precisar se sujeitar aos costumes de sua cultura de origem. Enquanto se esquiva das tentativas de casamento arranjado e tenta construir sua carreira no "stand up", ele conhece uma mulher e irá passar por uma experiência transformadora quando ela é acometida por uma doença misteriosa.
Além do protagonista que, apesar da falta de expressividade, consegue segurar bem as pontas e navegar na salada de gêneros, seu par romântico (Zoe Kazan) também surpreende e entrega uma performance comovente. Destaque também para o sempre simpático Ray Romano e para a sumida Holly Hunter que interpretam os "sogros" e se saem muito bem em todas as suas participações.
No final das contas temos uma agradável surpresa em um dos filmes mais modestos e menos badalados do ano, o que justifica sua excelente nota no IMDb. Se estiver atrás de uma diversão que ainda traz alguns bônus com reflexões sobre diferenças culturais e preconceito, fique atento quando este filme estrear em breve. É mais uma prova que existe luz no fim do túnel para a comédia na sétima arte e um alento para os fãs cansados da mesma fórmula apelativa de Hollywood.
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