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Filme da vez: Mulher-Maravilha (2017)

Será que este filme botou a DC de volta ao caminho certo ou afundou de vez o barco? Confira a seguir
                                                                 
Nota IMDb: 8,5 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Wonder Woman
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Patty Jenkins
Estrelas:  Gal Gadot, Chris Pine, Robin Wright
Sinopse: Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Os filmes de super-heróis estão na moda há algum tempo e a cada ano temos vários exemplares debutando nas telonas, mas este filme pode ser considerado inédito em vários aspectos. Ele não só é o primeiro filme do gênero protagonizado por uma heroína como também é o primeiro que foi dirigido por uma mulher. Mas do que isso, ele é o primeiro filme do "universo expandido da DC" que finalmente trata seu protagonista e o espectador com respeito e o resultado disso é o melhor filme desta atual era cinematográfica dos heróis da DC.

Contado como um flashback, o filme mostra a história de origem da Mulher-Maravilha, heroína que já havia sido apressadamente introduzida em 'Batman vs Superman'. Utilizando muito do material original dos quadrinhos e introduzindo elementos novos, o filme conta como Diana deixou a ilha das amazonas para lutar pela paz e pela justiça ao lado dos homens, a colocando em meio a um dos conflitos mais sangrentos e marcantes da história: a Primeira Guerra Mundial. Contada de uma forma muito mais tradicional do que nos filmes recentes da DC (e sem o tom sombrio), a trajetória de Diana é  mostrada de uma forma muito interessante que intercala ação, humor e alguns elementos dramáticos. O amadurecimento da heroína, que vai sendo apresentada aos horrores da guerra e às fraquezas e virtudes humanas, é um ponto central da trama e uma forma inteligente de transportá-la para a "realidade". Ainda que o filme basicamente assuma a mitologia grega como verídica e no terceiro ato tenha se rendido a conhecidos clichês do gênero, os pontos positivos superam bastante suas falhas.

Interpretando a Mulher-Maravilha pela segunda vez, Gal Gadot prova de novo que sua escolha foi acertada. Suas cenas de ação são fantásticas e fazem os espectadores vibrarem vendo uma mulher botando pra quebrar na telona. Além disso, ela tem carga dramática suficiente para convencer nos momentos mais emotivos ou engraçados. Sua química com Chris Pine é excelente e ele ajuda de forma competente a carregar a tocha no filme.

Finalmente os fãs desse universo expandido da DC foram presenteados com uma adaptação digna e isso nos traz esperanças sobre o futuro de seus heróis na telona. É impossível não pensar que talvez o grande problema tenha sido mesmo Zack Snyder e sua mania de deixar tudo muito sombrio e humanizar demais os heróis. Que isso sirva de lição para a DC e que essa onda positiva continue a nos surpreender no próximo filme da lista: o aguardado Liga da Justiça.


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