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Primeiras Impressões:Mass Effect Andromeda

É toda uma nova galáxia de diversão ou é massudo e sem graça? Confira conosco as primeiras impressões desse esperado jogo.

 
Pose pra fotinha!:)

Confesso que só entrei no club Mass Effect quando havia já promoções para o segundo da série e era recém lançado o terceiro da série. Anos depois, tanto os computadores como os consoles ganharam mais poder de processamento e espaço de armazenamento. E isso é ótimo para um jogo desse tipo. Então nada mais natural do que os fãs também aumentarem as expectativas...

E algo mudou na série. Naturalmente aquele polêmico final tinha que ser circundado de alguma forma em alguma desculpa. E nada melhor do que transportar todo mundo para literalmente outra galáxia, 600 anos depois. Com o ponto de partida em algum lugar do Mass Effect 2 onde foram iniciadas as expansões via Arcas de colonização para outros cantos do Universo, os novos colonos perceberam que algo estava errado e eles não eram os únicos convidados da festa.

Se é super interessante a evolução gráfica e de gameplaying do 2 para o 3, mas com um claro sacrifício da qualidade da história, nesse novo capítulo, vemos que as partes de diálogos não evoluíram quase nada(com uma estranha sensação de "bonecão" nas animações dos diálogos) e a história também tenta emplacar um mistério de porque as coisas mudaram tanto da prospecção inicial a seis séculos atrás. Há também um senso de responsabilidade e esperança que pode não funcionar muito para todo mundo.

Só que na parte da mêcanica como RPG há uma complexidade maior que permite um conjunto maior de estilos de combate, o que foi uma boa adição. Se pode aprofundar nos três estilos de personagem(chamados no jogo de perfis os quais são Combate, Biótica e Tecnologia) ou fazer uma mistura entre os três , permitindo assim um combate mais orgânico com o estilo de combate de cada jogador.

E falando em combate, o jogo ficou mais benéfico para o combate corpo a corpo, pelo menos na parte inicial do mesmo. Também houve um bom aproveitamento do cenário maior nos momentos de ação. O jetpack dá uma nova dinâmica de exploração assim como o movimento de dash(coisa que só era ganha depois nos jogos anteriores). E falando em cenário maior, a impressão é que houve um esforço notável da equipe em proporcionar várias opções de planetas para serem explorados, porém não em número quase infinito como o prometido pelo No Man Sky's.  E isso pode ser bom já que cada um desses mundos foram feitos com cuidado e carinho por equipes grandes de programadores e artistas frente a uma criação procedural e automática dos cenários.

Também se viu que o jogo fugiu de grandes polêmicas investindo mais em senso de urgência para resolução das carências da nova colônia e a complicada relação com os novos vizinhos indesejáveis. Há momentos calientes ainda, mas nada por enquanto querendo realmente chocar o jogador. O funcionamento do novo veículo de exploração é bem interessante, mas nenhuma grande evolução frente ao modelo do jogo anterior.

E talvez seja esse o maior problema do jogo. Atende mais ao jogador que queria mais o mesmo de sempre, porém maior e mais bonito e pode frustar aqueles que queriam algo realmente diferente. Com a duração estimada de 25 horas no modo corrido e 50 horas no "completacionista", o principal do jogo, como é vendido desde do primeiro volume da série é a história, seja no tronco narrativo principal, assim como nas estórias paralelas. Se essas não empolgarem, aí o jogo não teria completado sua missão.

Tal como o Ghost Recon, conforme venhamos a chegar ao final do jogo, daremos um veredito mais preciso se é ou não uma frustração, e daí se as notas relativamente mornas/médias que foram dadas procedem ou não(PC Gamer - 78/80, Gamespot - 60, IGN - 7.7). E juro que não vou começar nenhum outro jogo para conseguir fazer um review desses enormes jogos! Promessa ao meu co-editor! Até lá!





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