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Filme da vez: Kong - A Ilha da Caveira (2017)

Não se engane com o elenco, pois neste filme Kong reina supremo.
                                                                                                           

Nota imdb: 7,1 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Kong - Skull Island
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Jordan Vogt-Roberts
Estrelas:  Tom Hiddleston, Samuel L. Jackson, Brie Larson
Sinopse: Um eclético time de exploradores se aventura nas profundezas de uma desconhecida ilha do Pacífico – tão bela quanto traiçoeira – sem saber que estão invadindo os domínios do mítico Kong.


Os filmes de monstros possuem um público bem restrito e geralmente são vistos com muito preconceito pela grande maioria dos espectadores. No entanto, recentemente Hollywood tem revivido este gênero com uma nova safra de longas como Círculo de Fogo e Godzilla que, mesmo não sendo sucesso na crítica, têm alcançado um bom sucesso com o público. O mais novo monstro na fila era King Kong e o seu filme vem carregado por um elenco recheado de estrelas. Porém, não se engane, o verdadeiro protagonista do filme é mesmo o macaco gigante. Ainda bem.

O roteiro do filme o situa na década de 70, bem no final da Guerra do Vietnã, quando um grupo de cientistas consegue fazer parte de uma expedição para mapear a desconhecida "Ilha da Caveira". Escoltados por militares, eles logo de cara descobrem que a ilha é uma espécie de "Elo Perdido" e possui muitos animais exóticos e um macaco do tamanho de um prédio que é o "rei do pedaço". Além de uma história de origem até bastante convincente para a ilha e seus habitantes, o filme tenta também criar tramas paralelas para acomodar seu elenco de rostos conhecidos que inclui Samuel L. Jackson, Tom Hiddleston, Brie Larson e John Goodman. No entanto, talvez até intencionalmente, essas trajetórias paralelas não possuem profundidade suficiente para gerar grande identificação e servem apenas para preencher as exigências de interações humanas e colocar os personagens no meio da ação. Ainda que tenhamos bons momentos de humor e também outros clichês do gênero, os verdadeiros protagonistas são os monstros.

E, dentre eles, quem rouba a cena é mesmo Kong. Em uma abordagem bem diferente da clássica, ele é tratado muito mais como um animal e, ainda que persista uma certa afeição com uma determinada mulher bonita, ela é muito mais do tipo "estimação" do que romântica. Mas, mesmo que sua ferocidade tenha sido um traço bem retratado, o roteirista foi inteligente ao colocá-lo como uma espécie de guardião da ilha, o que gera a empatia necessária com o protagonista e também ajuda a justificar seu status de rei. Essa dinâmica é bem interessante e faz com que a platéia, que inicialmente temeu Kong, torça por ele no fim.

Mas, como em todo filme de monstro, tudo isso não seria bem sucedido se os efeitos especiais não fossem de primeira e passassem a veracidade necessária a este mundo de bichos exóticos. Felizmente o estúdio investiu pesado e o resultado é fantástico, tanto nos momentos mas tranquilos quanto nas cenas de ação mais agitadas. O ataque inicial de Kong ao grupo de cientistas e militares é uma das melhores sequências de ação de monstros que já vi na telona. Os efeitos 3D também são de primeira e justificam o preço a mais do ingresso, ainda mais porque este é um filme que fica melhor servido no cinema.

Se você estava esperando um filme com grande enredo e desenvolvimento dos personagens e que usasse o tema de um macaco gigante apenas como pano de fundo, com certeza ficará decepcionado. Porém, se como todo nerd do planeta você estava querendo ver Kong brilhando em um retorno triunfal ao cinema, este é o filme. E lembre-se de aguardar até o final dos créditos pois existe uma cena extra que serve para cimentar o universo de monstros e inclusive ligar este filme ao de Godzilla e já deixar o terreno preparado para a união dos dois gigantes em um futuro próximo nas telonas.

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