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Eu faria assim: Filme de ficção científica - O Devorador de Ossos - Capítulo 3 - Parte 6

Sibelle vivencia uma descoberta que irá mudar sua vida para sempre
                                                                                                                     
A base de operações da equipe de resgate já foi montada do lado de fora da estação de pesquisa e a movimentação de pessoal é grande para atender às ordens da incansável Dra. Masterson. Em uma das barracas, foram colocados os membros da equipe de pesquisa e todos estão em suas macas isoladoras, sedados, enquanto os últimos preparativos são feitos para iniciar seu diagnóstico e tratamento.
Sibelle está em seu traje de isolamento e em pé ao lado da maca onde John se encontra, olhando-o de braços cruzados e pensando o que deve estar se passando na mente dele agora. O rosto tranquilo de John contrasta com sua agitação de momentos atrás e, para alguém que não conhecesse o contexto da situação atual, ele até pareceria estar em paz. Sibelle estende o braço direito e coloca a mão por sobre o plástico da maca próximo ao rosto de John, quase como se estivesse fazendo um carinho no homem pelo qual já sentiu tanta coisa e que agora talvez esteja à beira da morte.
De repente, um barulho denuncia a aproximação de alguém e Sibelle recolhe seu braço e enxuga seus olhos de algumas lágrimas que estavam prestes a sair. Depois, ela se vira e é abordada pelo coronel Burke que acaba de entrar no local:
- Tudo bem, Dra. Sibelle?
Ela respira fundo e tenta disfarçar a emoção antes de responder:
- Sim, eu só não entendi porque vocês decidiram sedar todos eles e deixá-los desacordados justo agora que não sabemos o que está causando isso.
Burke percebe um certo abalo da parte de Sibelle, mas decide focar no ponto levantado por ela:
- A Dra. Masterson disse que é o protocolo neste tipo de situação. Como precisamos mantê-los isolados nessas macas, é melhor que eles estejam sedados para evitar qualquer tipo de comoção desnecessária. E, de qualquer forma, assim será mais fácil para fazermos os exames que nos ajudarão a descobrir a causa e ajudá-los.
Sibelle, ainda que de forma relutante, faz um sinal positivo com a cabeça e depois segue falando:
- Enquanto isso, eu estava pensando se poderia fazer a análise do meteorito que foi escavado pela equipe de John.
Coronel Burke franze a testa e responde:
- Claro, o quanto antes melhor, desde que você tenha todo o cuidado necessário e siga os protocolos estabelecidos pela Dra. Masterson.
- Ok, mas eu vou precisar usar o scanner 3d da base e também preciso que sua equipe coloque os sistemas online para que eu possa acessar o banco de dados da Nasa e tentar descobrir a origem do meteorito - disse Sibelle.
Burke olha para cima como se estivesse pensando por alguns instantes e depois diz:
- Certo, pode ficar tranquila que já deixei alguns homens trabalhando para restabelecer o link com Washington. Agora por favor me dê licença pois preciso voltar ao trabalho com a Dra. Masterson para iniciarmos os exames na equipe. Se precisar de algo mais, é só avisar.
Sibelle então aproveita para tratar de outro assunto:
- Falando nisso, eu gostaria de ligar para Mark e avisar que está tudo bem. Eu não falo com ele desde que vocês me buscaram em casa.
Burke acena afirmativamente com a cabeça e responde com tranquilidade:
- Quanto a isso, não precisa se preocupar. Nós já avisamos seu marido que você chegou bem e iniciou sua missão. Quando for permitido, deixaremos você fazer essa ligação.
Depois de falar isso, antes mesmo que Sibelle fale alguma coisa, Burke dá ordens para alguns soldados levarem a maca onde está Bob para a tenda de exames montada e onde a Dra. Masterson já está aguardando. Sibelle decide não se preocupar com Mark e focar na missão, mas vê a cena com certa apreensão e, antes de sair da tenda para entrar novamente na base, dá uma última olhada para John em sua maca e torce para que ele não tenha sido infectado.
A movimentação na base de pesquisas é muito menor e, tirando alguns homens que estão trabalhando na sala de comando, o ambiente está com uma calma que chega a ser sinistra. Sibelle atravessa a base e chega ao laboratório para procurar a amostra que, segundo o relato anterior de John, já havia sido brevemente analisada por Mindy. Ela adentra a sala e encontra a amostra sobre a mesa de análise, aparentemente ainda selada dentro do vidro de coleta. Ela religa os aparelhos do laboratório e a imagem da primeira análise realizada aparece no monitor do scanner, mostrando a composição e a existência de gelo no interior do meteorito.
Sibelle fica fascinada com a imagem e se dirige até o teclado do computador do laboratório para tentar continuar a análise. No entanto, ao tentar rodar a rotina para comparação da composição da amostra com o banco de dados da Nasa, o sistema retorna erro dizendo que a base ainda está offline. Ela faz uma cara feia e resmunga algo incompreensível antes de se levantar.
Depois, ela pega a amostra e, com muita cuidado, a retira do vidro. Em seguida, ela pega um perfurador e, usando como referência a imagem no monitor, abre um buraco fino até alcançar o gelo no interior do meteorito, que já havia sido exposto pela serra de Bob no momento da coleta. Assim que ela obtém sucesso, retira o perfurador e insere um coletor comprido para remover parte do gelo. Sibelle coloca a amostra de gelo no interior do microscópio eletrônico que está próximo ao scanner 3d e liga o aparelho, voltando depois para o computador para iniciar a análise.
Alguns segundos se passam até que a primeira imagem ampliada da amostra apareça no monitor. Assim que ela é exibida, Sibelle percebe pequenas manchas escuras no meio do gelo. Ela então entra com alguns comandos no computador para ampliar a imagem e, para sua surpresa, à medida que o microscópio vai aumentado a imagem, as manchas começam a tomar forma. Ela fica boquiaberta e se recosta na cadeira ao perceber que se tratam de microrganismos similares a uma bactéria, mas que apresentam alguns traços anatômicos mais desenvolvidos como, por exemplo, várias pequenas “patas” em volta do corpo.

Porém, se a revelação de vida extraterrestre não fosse o bastante, o gelo da amostra começa a derreter devido ao calor do microscópio e os microorganismos começam a se mexer aos poucos, um a um,  até que todos estão nadando de maneira frenética na amostra enquanto Sibelle observa a tela em estado de choque e sem conseguir acreditar no que está presenciando.

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