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Filme da vez: The Sea of Trees (2015)

Será que este filme com ótimos atores é tão ruim como andam dizendo? Confira na nossa análise.

Nota imdb: 5,8 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Sea of Trees
Ano de Lançamento: 2015
Diretor: Gus Van Sant
Estrelas:  Matthew McConaughey, Naomi Watts, Ken Watanabe
Sinopse: A floresta Aokigahara, conhecida também como "Mar de Árvores", localizada aos pés do Monte Fuji, é famosa por ter um alto índice de suicídios. Dois homens, o americano Arthur Brennan (Matthew McConaughey) e o japonês Takumi Nakamura (Ken Watanabe), vão até lá com este pensamento, mas acabam iniciando uma jornada de reflexão e sobrevivência mata adentro.


Quando eu fiquei sabendo deste filme, considerando o diretor e o elenco, fiquei bastante interessado. Porém, para minha surpresa, a recepção da crítica e do público foi bem fria, tanto que ele sequer foi lançado em cinema no Brasil. Será que este é mais um exemplo de que apenas juntar bons atores e um bom diretor não é certeza de sucesso ou estamos diante de uma injustiça? Resolvi dar um voto de confiança e confesso que fiquei bastante surpreso com o resultado.

O filme mostra um americano, interpretado pelo "Mr. All right, all right, all right" Mathew McConaughey, que viaja para a famosa floresta aos pés do monte Fuji para se suicidar. Porém, antes que pudesse consumar o ato, ele encontra um japonês perdido que necessita de sua ajuda. Os dois acabam formando um vínculo e dividindo uma jornada de auto-conhecimento e aceitação. O filme intercala esta trama com flashes do passado do americano que explicam suas motivações para o suicídio. Ao meu ver, estamos diante de um drama bem competente e que, por mais que seja um pouco monótono, traz bons personagens e os desenvolve de maneira interessante. Talvez seja o final um tanto quanto místico que tenha frustrado muitas pessoas, mas a verdade é que ele casa bem com o que foi montado durante a película.

Além de uma performance muito boa do recém premiado pelo Oscar McConaughey, o filme também traz uma interpretação admirável de Naomi Watts como a esposa do protagonista e também uma exibição bem competente de Ken Watanabe como o japonês perdido na floresta. O trio consegue segurar bem o filme e nos fazer se importar com seus personagens. Outro destaque é a excelente fotografia do filme que, apesar de um tom monocromático justificado pela temática do sofrimento, faz um bom uso da belíssima floresta que dá nome ao longa.

Foi por tudo isso que resolvi escrever sobre este filme e quem sabe ajudar a divulgá-lo um pouco mais e fazer com que mais pessoas possam assisti-lo apesar de sua avaliação ruim pelo público. Sinceramente, não vejo motivos para não recomendá-lo e acredito estar diante de mais uma injustiça com um filme incompreendido. Faça como eu: desconfie das críticas, assista e tire suas próprias conclusões.

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