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Lista da vez: 5 filmes que mereciam ter ganhando o Oscar de melhor do ano

Nem sempre aquele que é melhor ganha, mas estamos aqui para corrigir os erros!

Por mais tendenciosa ou preconceituosa que seja a Academia, é inegável o fato de que o Oscar ainda é a premiação mais celebrada e aguardada do cinema. Com a proximidade de mais uma cerimônia de entrega dos Oscars, nada melhor do que falar sobre alguns filmes cultuados que, apesar de terem sido indicados para “melhor do ano”, perderam o Oscar para outra película de maneira considerada injusta por muitos.

Não é nenhuma novidade o gosto no mínimo “curioso” dos membros da “Academia de Artes e Ciências Cinematográficas” que são os responsáveis por escolher os indicados de cada categoria e seus respectivos vencedores. Além do preconceito recorrente com filmes mais “pops” e de certos gêneros como terror, ação ou ficção científica, a Academia também é conhecida com seu preconceito com minorias, o que inclusive é a maior polêmica envolvendo os concorrentes deste ano e a inexplicável ausência de indicados negros.

Isso gerou e continua gerando inúmeras injustiças na premiação em todas as categorias, tanto de filmes que são indicados e perdem quanto de filmes que sequer chegam a ser indicados. Neste caso, focarei na categoria de “Melhor Filme” e considerarei apenas filmes que foram indicados para este prêmio mas acabaram perdendo a estatueta. Farei uma lista de 5 filmes que são extremamente cultuados e que, na maioria dos casos, perderam para filmes bem inferiores.

Vale lembrar que não é um “top 5” e que você pode se sentir livre para contribuir com outros filmes que também acredita que tenham sido injustiçados pelo Oscar nesta categoria.

5) Fargo (1996)

Este é sem dúvidas o filme mais famoso dos irmãos Coen e é inclusive considerado por muitos como o melhor da dupla. Como explicar então o fato deste filme, que ganhou o Oscar de melhor roteiro, ter perdido o prêmio de melhor filme para “O Paciente Inglês”? Este último é um filme extremamente monótono e, devo confessar, um dos poucos ganhadores de Oscar de melhor filme que me fez dormir. Com certeza foi uma grande injustiça.

4) Os Caçadores da Arca Perdida (1981)

Aqui temos um clássico exemplo do preconceito da Academia interferindo na lógica. Tudo bem que o primeiro filme de Indiana Jones é um filme mais leve e divertido, voltado para o público em geral, mas é impossível negar sua qualidade como obra cinematográfica e o imenso carisma de seu protagonista que hoje é um dos personagens mais conhecidos e adorados da história do cinema. Ao invés de premiar tudo isto, a Academia optou pela escolha mais tradicional e deu o prêmio para “Carruagens de Fogo” que, apesar de ser um ótimo filme, não chega nem de perto a ter o impacto e longevidade de “caçadores da Arca Perdida”.

3) Resgate do Soldado Ryan (1998)

Outro caso em que a Academia optou pelo convencional. Tudo bem que esta obra-prima Steven Spielberg é extremamente visceral e impactante, mas isso é apenas um reflexo do retrato fiel e magistralmente executado de uma das guerras mais violentas da história. Também concordo que “Shakespeare Apaixonado” é um ótimo filme, mas para mim ele não se compara ao poder de “O Resgate de Soldado Ryan” que, quando assisti, gravou a cena da invasão da Normandia em minha mente de cinéfilo para sempre.

2) Os Bons Companheiros (1990)

Hoje Martin Scorsese já tem o seu “carequinha dourado” em casa pela direção do ótimo “Os Infiltrados” de 2007, mas isso não apaga o fato dele não ter recebido este prêmio antes pelo filme que é considerado por muitos a sua obra-prima, “Os Bons companheiros”. E para piorar, este filme também perdeu o prêmio de melhor do ano para o grande vencedor de 1990, o excelente “Dança com Lobos”, em uma situação, semelhante a várias outras ocasiões, em que a Academia parece ter “anexado Oscars” ao seu queridinho do ano. Eu gosto bastante do ótimo filme de Kevin Costner, mas daí a dizer que ele é melhor do que “Os Bons Companheiros”, um dos melhores filmes de gangster de todos os tempos, já é algo completamente questionável.

1) “Pulp Fiction” (1994)


O ano de 1994 foi extremamente iluminado para a sétima arte e tivemos filmes que marcaram época e que hoje aparecem constantemente em listas de melhores de todos os tempos. Tanto que, para o prêmio de melhor filme, dos cinco indicados, faziam parte da lista nada mais nada menos que “Forrest Gump”, “Um Sonho de Liberdade” e “Pulp Fiction”. Não é justo dizer que “Forrest Gump” seja ruim. Tom Hanks é meu ator favorito e eu simplesmente adoro Forrest Gump, mas ainda assim considero essa decisão polêmica e injusta. Na minha opinião, se esta disputa fosse uma corrida como as que aparecem no filme de Tom Hanks , “Forrest Gump” estaria em terceiro lugar e consideravelmente distante dos outros dois. Já em termos da decisão final, com certeza precisamos de um “photo finish”. O mais justo seria dar um Oscar para cada um dos dois e esse ano seria o precedente perfeito para isso. Mas, se for preciso escolher um, fico com o filme de Tarantino. Ainda que reconheça a inquestionável qualidade e o apelo universal de “Um Sonho de Liberdade”, que inclusive é o número 1 do IMDb há muito tempo, acredito que ele perde por uma pequena margem para “Pulp Fiction”, principalmente pelo quesito de inovação. A obra-prima de Quentin Tarantino revolucionou a forma de fazer cinema ao misturar de forma magistral vários gêneros e é um dos filmes mais cultuados dos últimos tempos. Ponto final.

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