Filme da vez: O Destino de Júpiter
Matrix no espaço? Veja na nossa análise |
Nota imdb: 5,7 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Jupter Ascending
Ano de Lançamento: 2015
Ano de Lançamento: 2015
Diretor: Irmãos Wachowskis
Estrelas: Channing Tatum, Mila Kunis, Eddie Redmayne
Sinopse: Jupiter Jones (Mila Kunis) é a descendente de uma linhagem que a coloca como a próxima ocupante do posto de Rainha do Universo. Sem saber disto, ela segue sua vida pacata trabalhando como empregada doméstica nos Estados Unidos, país onde vive após deixar a Rússia. Um dia, ela recebe a visita de Caine (Channing Tatum), um ex-militar alterado geneticamente que tem por missão protegê-la a todo custo e levá-la para assumir seu lugar de direito.
O final da década de 90 nos presenteou com Matrix, um filme de ficção que arrebatou os críticos e público, revolucionando o gênero. Com isso, veio também a fama dos responsáveis pelo filme, os irmãos Wachowskis. O problema é que, nem nas continuações de Matrix e nem nos seus outros filmes eles conseguiram repetir o sucesso anterior. O Destino de Júpiter representa a nova tentativa de fazerem um outro bom filme de ficção. Não foi desta vez.
O roteiro do filme mostra uma mulher comum que trabalha como doméstica mas de repente descobre ser a "reencarnação" de uma das mulheres mais poderosas do universo. Misture a isso raças mutantes, muitas naves espaciais e uma economia movida pelo cultivo de seres humanos (essa ideia soa parecida com algo já visto?) e você vai ter a salada montada para tentar ambientar a história do filme. O problema é que tudo soa muito exagerado e fantasioso. A ideia do filme não é vendida de forma convincente e não temos motivos para nos importar com os personagens (mocinhos ou vilões).
Os protagonistas também não ajudam. Mila Kunis até que se esforça, mas sua personagem não tem profundidade e alterna entre momentos de adolescente e de rainha em crise. Channing Tatum definitivamente não combina com o visual de orelhas pontudas e, apesar de realizar bem as suas cenas de ação, não consegue ir além de suas caretas e falta de expressão usuais. O destaque vai para o fato de não terem decidido matar o Sean Bean (desculpe o spoiler, mas não pude resistir).
Em termos de efeitos especiais, o filme não decepciona. As cenas de ação também são empolgantes e apresentam algumas inovações interessantes, mas nada que irá revolucionar o gênero como no caso de Matrix. Que pena que tudo isso não foi apoiado por um bom roteiro.
Se você está esperando um novo Matrix, com certeza irá se decepcionar. Mas se estive com a mente aberta e fizer algumas concessões, pode até se divertir com este filme. Resta a dúvida se algum dia os irmãos Wachowskis irão conseguir reencontrar o sucesso do passado. Minhas esperanças diminuem a cada nova tentativa.
O final da década de 90 nos presenteou com Matrix, um filme de ficção que arrebatou os críticos e público, revolucionando o gênero. Com isso, veio também a fama dos responsáveis pelo filme, os irmãos Wachowskis. O problema é que, nem nas continuações de Matrix e nem nos seus outros filmes eles conseguiram repetir o sucesso anterior. O Destino de Júpiter representa a nova tentativa de fazerem um outro bom filme de ficção. Não foi desta vez.
O roteiro do filme mostra uma mulher comum que trabalha como doméstica mas de repente descobre ser a "reencarnação" de uma das mulheres mais poderosas do universo. Misture a isso raças mutantes, muitas naves espaciais e uma economia movida pelo cultivo de seres humanos (essa ideia soa parecida com algo já visto?) e você vai ter a salada montada para tentar ambientar a história do filme. O problema é que tudo soa muito exagerado e fantasioso. A ideia do filme não é vendida de forma convincente e não temos motivos para nos importar com os personagens (mocinhos ou vilões).
Os protagonistas também não ajudam. Mila Kunis até que se esforça, mas sua personagem não tem profundidade e alterna entre momentos de adolescente e de rainha em crise. Channing Tatum definitivamente não combina com o visual de orelhas pontudas e, apesar de realizar bem as suas cenas de ação, não consegue ir além de suas caretas e falta de expressão usuais. O destaque vai para o fato de não terem decidido matar o Sean Bean (desculpe o spoiler, mas não pude resistir).
Em termos de efeitos especiais, o filme não decepciona. As cenas de ação também são empolgantes e apresentam algumas inovações interessantes, mas nada que irá revolucionar o gênero como no caso de Matrix. Que pena que tudo isso não foi apoiado por um bom roteiro.
Se você está esperando um novo Matrix, com certeza irá se decepcionar. Mas se estive com a mente aberta e fizer algumas concessões, pode até se divertir com este filme. Resta a dúvida se algum dia os irmãos Wachowskis irão conseguir reencontrar o sucesso do passado. Minhas esperanças diminuem a cada nova tentativa.
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