Filme da vez: Corações de Ferro
É um novo "Resgate do Soldado Ryan" ou irá apenas te causar fúria? |
Nota imdb: 7,7 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Fury
Ano de Lançamento: 2014
Ano de Lançamento: 2014
Diretor: David Ayer
Estrelas: Brad Pitt, Shia LaBeouf, Logan Lerman
Sinopse: Durante o final da Segunda Guerra Mundial, um grupo de cinco soldados americanos da divisão de tanques é encarregado de atacar os nazistas dentro da própria Alemanha. Apesar de estarem em quantidade inferior e terem equipamentos inferiores, eles são liderados pelo enfurecido Wardaddy (Brad Pitt), sargento que pretende levá-los à vitória, enquanto ensina o novato Norman (Logan Lerman) a lutar.
Os filmes com temática de guerra buscam, em geral, mostrar o terror e o impacto que esses eventos marcantes causam nos países e pessoas envolvidas. Inúmeros filmes, como "O Resgate do Soldado Ryan", além de chocarem ao retratar com realismo a brutalidade de uma guerra, tentam também mostrar os dramas pessoais e o heroísmo dos soldados que lutam nesses conflitos. E é justamente isso que "Corações de Ferro" tenta alcançar.
O roteiro do filme mostra uma equipe da divisão de tanques dos aliados durante o final da Segunda Guerra Mundial, tendo que lutar com os alemães que resistem com seus tanques imensamente superiores e se recusam a assumir a derrota já iminente. O foco fica na equipe do tanque Fúria que acabou de perder um de seus membros e precisa aceitar um novato sem quase nenhuma experiência de combate.
Os conflitos de valores e personalidades diferentes entre os membros da equipe ocupam boa parte da longa película (mais de duas horas) e mostram desde o início que o filme está mais preocupado com essa guerra psicológica do que com batalhas grandiosas e recheadas de efeitos. Esses momentos também estão presentes, assim como os clichês de heroísmo americano, mas o filme também mostra que existem seres humanos do outro lado das trincheiras e que muitas vezes são forçados a lutar e a compactuar com os horrores da guerra criada por seus líderes.
No centro disso tudo, o sargento líder da equipe do Fúria, interpretado por Brad Pitt, tenta mediar esses conflitos internos enquanto luta para manter seu time motivado e para apaziguar seus próprios fantasmas da guerra. Não é nenhuma interpretação digna de oscar, mas Brad Pitt mostra mais uma vez seu enorme talento dramático. Destaque para os momentos em que ele interage com o novato da equipe, interpretado competentemente por Logan Lerman, tentando protegê-lo do assédio dos demais enquanto o prepara para sobreviver na guerra. O resto do elenco também se sai bem a ajuda a manter o nível do filme, com destaque para o personagem de Shia LaBeouf.
Mesmo com esse foco dramático, não faltam batalhas empolgantes e carregadas de tensão. A reprodução das dificuldades enfrentadas pelos aliados para enfrentar os imensamente superiores tanques dos alemães é feita de forma magistral, ainda que o heroísmo tenha sido até certo ponto exagerado, principalmente na batalha final. Fica o aviso para os que não gostam de cenas fortes e chocantes, pois este filme está recheado delas.
Com certeza este filme não é para todos. Ele não chega a atingir seu objetivo de ser um clássico como "O Resgate do Soldado Ryan", mas ainda assim é obrigatório para aqueles com estômago mais forte e que gostam do gênero de filmes de guerra. Mesmo quem não curte esse estilo pode gostar dos dramas pessoais e dos questionamentos éticos. E quando uma cena mais forte for rolar é só tapar os olhos com as mãos ;).
O roteiro do filme mostra uma equipe da divisão de tanques dos aliados durante o final da Segunda Guerra Mundial, tendo que lutar com os alemães que resistem com seus tanques imensamente superiores e se recusam a assumir a derrota já iminente. O foco fica na equipe do tanque Fúria que acabou de perder um de seus membros e precisa aceitar um novato sem quase nenhuma experiência de combate.
Os conflitos de valores e personalidades diferentes entre os membros da equipe ocupam boa parte da longa película (mais de duas horas) e mostram desde o início que o filme está mais preocupado com essa guerra psicológica do que com batalhas grandiosas e recheadas de efeitos. Esses momentos também estão presentes, assim como os clichês de heroísmo americano, mas o filme também mostra que existem seres humanos do outro lado das trincheiras e que muitas vezes são forçados a lutar e a compactuar com os horrores da guerra criada por seus líderes.
No centro disso tudo, o sargento líder da equipe do Fúria, interpretado por Brad Pitt, tenta mediar esses conflitos internos enquanto luta para manter seu time motivado e para apaziguar seus próprios fantasmas da guerra. Não é nenhuma interpretação digna de oscar, mas Brad Pitt mostra mais uma vez seu enorme talento dramático. Destaque para os momentos em que ele interage com o novato da equipe, interpretado competentemente por Logan Lerman, tentando protegê-lo do assédio dos demais enquanto o prepara para sobreviver na guerra. O resto do elenco também se sai bem a ajuda a manter o nível do filme, com destaque para o personagem de Shia LaBeouf.
Mesmo com esse foco dramático, não faltam batalhas empolgantes e carregadas de tensão. A reprodução das dificuldades enfrentadas pelos aliados para enfrentar os imensamente superiores tanques dos alemães é feita de forma magistral, ainda que o heroísmo tenha sido até certo ponto exagerado, principalmente na batalha final. Fica o aviso para os que não gostam de cenas fortes e chocantes, pois este filme está recheado delas.
Com certeza este filme não é para todos. Ele não chega a atingir seu objetivo de ser um clássico como "O Resgate do Soldado Ryan", mas ainda assim é obrigatório para aqueles com estômago mais forte e que gostam do gênero de filmes de guerra. Mesmo quem não curte esse estilo pode gostar dos dramas pessoais e dos questionamentos éticos. E quando uma cena mais forte for rolar é só tapar os olhos com as mãos ;).
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