Jogo da vez: Dark Souls II
- Plataforma: PC
- Metascore: 91 (User Score: 6,9) - Até o dia da postagem
Quando, em 2009, o jogo Demon Souls foi lançado, ele pegou de surpresa a indústria dos games e arrebatou crítica e público. Mesmo reconhecendo que a dificuldade chega a ter níveis brutais, atualmente esta é uma das minhas franquias favoritas e tem todos os ingredientes que aprecio em um bom RPG: ambientação medieval (com direito a dragões); combate em tempo real com um grande componente estratégico; mundo vasto e variado que proporciona dezenas de horas de diversão e muitos segredos; um multi-player inovativo e que se confunde com o single-player. Já estamos na terceira iteração com o jogo Dark Souls 2 e, depois de passar mais de 50 horas parar terminá-lo, posso dizer que os fãs não ficarão decepcionados e talvez até aqueles que nunca experimentaram possam fazer isso agora.
Apesar de ter experimentado inicialmente a versão de Xbox 360, fiquei bastante decepcionado com a qualidade dos gráficos e decidi exercitar minha paciência esperando pela versão de PC. A espera valeu à pena e na plataforma PC o jogo tem gráficos com resolução maior e texturas de melhor qualidade, dando quase a sensação se se estar jogando um "Dark Souls da nova geração". É claro que os gráficos detalhados nunca foram a marca da série, que procura entregar ótima jogabilidade com grande desafio, mas eles com certeza melhoram a experiência e posicionam o jogo de forma mais competitiva se comparado à concorrência. Para rodar o jogo nas configurações máximas basta uma placa de vídeo intermediária.
A história continua não sendo o ponto forte, servindo apenas como pano de fundo para as batalhas épicas e enigmas que são apresentados. O jogador é transportado para o reino de Drangleic onde precisa derrotar criaturas poderosas para buscar a cura de sua maldição de ser um "hollow" (morto-vivo), envolvendo-se no fim em uma conspiração para tomar o trono.
Mais uma vez temos um mundo aberto que permite exploração, quase sempre, sem obedecer a uma ordem pré-estabelecida. Geralmente, a dificuldade em se matar os monstros é o que denuncia se você está onde não deveria. Dispondo de uma grande quantidade de mundos variados, o jogo está sempre inserindo novidades e exigindo que o jogador se adapte ao estilo de cada inimigo para explorar seus pontos fracos. Destaque para o papel importante que a luz apresenta no jogo, inclusive com inimigos que fogem ao serem iluminados com a tocha. A liberdade para evolução do personagem e de criação/modificação de itens manteve seus principais elementos já conhecidos e trouxe algumas melhorias bem vindas (como a simplificação de só se precisar de um "ember" para se imbuir as armas/escudos com poderes mágico).
Como já esperado, a dificuldade é elevada e pune aqueles que morrem muito, uma vez que o jogador perde parte de sua barra de vida cada vez que morre (isso se reverte ao reviver). Ainda assim, o jogo ficou mais acessível para aqueles que antes não conseguiam suportar a curva de evolução/aprendizado, podendo fazer uso de alguns itens novos ou escolher uma classe que tenha mais proteção. Destaque para a possibilidade de, mesmo se jogando em modo offline (meu caso), poder-se "summonar" NPCs para auxiliarem durante os levels e principalmente ao se enfrentar os chefões de cada mundo. Houve um grande investimento na evolução do conceito de "covenants", com uma variedade maior de opções tanto para os que gostam de ajudar quanto para os que preferem invadir e causar caos. Como não experimentei o modo "online", não poderei comentar muito sobre este tema.
Deixo aí então esta breve análise sobre este jogo grandioso e que é obrigatório para os fãs de hack'n slash. Além do mundo vasto que irá exigir muitas horas de dedicação, o jogo ainda permite que se reinicie a aventura infinitas vezes mantendo-se os itens e o personagem mas aumentando a dificuldade e inclusive inserindo novos inimigos e recompensas. Se você, assim como eu, não dispõe de tempo ilimitado para descobrir todos os segredos do jogo (e são muitos!), recomendo fazer uso de um site de wiki (como esse aqui). Isso irá poupar muito tempo e, de quebra, alguns cabelos que seriam invariavelmente arrancados ou esbranquiçados.
A história continua não sendo o ponto forte, servindo apenas como pano de fundo para as batalhas épicas e enigmas que são apresentados. O jogador é transportado para o reino de Drangleic onde precisa derrotar criaturas poderosas para buscar a cura de sua maldição de ser um "hollow" (morto-vivo), envolvendo-se no fim em uma conspiração para tomar o trono.
Mais uma vez temos um mundo aberto que permite exploração, quase sempre, sem obedecer a uma ordem pré-estabelecida. Geralmente, a dificuldade em se matar os monstros é o que denuncia se você está onde não deveria. Dispondo de uma grande quantidade de mundos variados, o jogo está sempre inserindo novidades e exigindo que o jogador se adapte ao estilo de cada inimigo para explorar seus pontos fracos. Destaque para o papel importante que a luz apresenta no jogo, inclusive com inimigos que fogem ao serem iluminados com a tocha. A liberdade para evolução do personagem e de criação/modificação de itens manteve seus principais elementos já conhecidos e trouxe algumas melhorias bem vindas (como a simplificação de só se precisar de um "ember" para se imbuir as armas/escudos com poderes mágico).
Como já esperado, a dificuldade é elevada e pune aqueles que morrem muito, uma vez que o jogador perde parte de sua barra de vida cada vez que morre (isso se reverte ao reviver). Ainda assim, o jogo ficou mais acessível para aqueles que antes não conseguiam suportar a curva de evolução/aprendizado, podendo fazer uso de alguns itens novos ou escolher uma classe que tenha mais proteção. Destaque para a possibilidade de, mesmo se jogando em modo offline (meu caso), poder-se "summonar" NPCs para auxiliarem durante os levels e principalmente ao se enfrentar os chefões de cada mundo. Houve um grande investimento na evolução do conceito de "covenants", com uma variedade maior de opções tanto para os que gostam de ajudar quanto para os que preferem invadir e causar caos. Como não experimentei o modo "online", não poderei comentar muito sobre este tema.
Deixo aí então esta breve análise sobre este jogo grandioso e que é obrigatório para os fãs de hack'n slash. Além do mundo vasto que irá exigir muitas horas de dedicação, o jogo ainda permite que se reinicie a aventura infinitas vezes mantendo-se os itens e o personagem mas aumentando a dificuldade e inclusive inserindo novos inimigos e recompensas. Se você, assim como eu, não dispõe de tempo ilimitado para descobrir todos os segredos do jogo (e são muitos!), recomendo fazer uso de um site de wiki (como esse aqui). Isso irá poupar muito tempo e, de quebra, alguns cabelos que seriam invariavelmente arrancados ou esbranquiçados.
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