Filme da vez: Pandorum
Nota imdb: 6,7 (até o dia da postagem): (http://www.imdb.com/title/tt1188729/)
Título original: Pandorum
Ano de Lançamento: 2009
Ano de Lançamento: 2009
Diretor: Christian Alvart
Estrelas: Dennis Quaid, Ben Foster, Cam Gigandet
Sinopse: Em 500 anos a humanidade estará migrando do Planeta Terra pois ele estará morrendo. É quando dois homens acordam em uma nave espacial. Sem saber onde estão, o que estão fazendo lá e quanto tempo se passou uma sensação imediata de vazio é substituida pelo medo que logo se tornará em algo inimaginável. Com as poucas lembranças de fatos passados nas suas vidas eles terão que lutar pela sobrevivência de toda a raça humana.
Eu estou numa "vibe" de assistir a filmes de ficção. Basta ver meus comentários de filmes recentes para confirmar esse fato. Foi assim que decidi dar uma chance ao filme Pandorum que passou totalmente despercebido por mim quando foi lançado em 2009. Não se engane com o ar de filme B, pois esta película traz um bom enredo, bons atores e efeitos competentes para entreter o espectador e agradar aos fãs do gênero.
O enredo acompanha a tripulação de uma nave de colonização que, após o esgotamento e destruição da Terra, parte em direção a um planeta com características semelhantes ao nosso. Dois tripulantes acordam após um longo período e lutam para salvar a missão enquanto precisam enfrentar uma nova ameaça biológica. Com vários momentos que lembram a série Alien, o filme consegue trazer suspense sem apelar tanto para o trash. O visual é bem "steampunk" e se afasta da estética clean de filmes como Star Trek, lembrando em alguns momentos o mundo real de Matrix ou até o ambiente mais brutal de Mad Max.
Encabeçando o elenco, Dennis Quaid e Ben Foster interpretam os tripulantes que acordam e tentam entender a situação enquanto lutam com sua perda de memória. O primeiro tem uma atuação regular, mas consegue dar vida ao personagem e realismo aos seus distúrbios. Já o segundo me surpreendeu ao segurar bem as pontas tanto nos momentos dramáticos quanto nas cenas de ação. O destaque negativo fica no "interesse romântico" do protagonista, pois a atriz escolhida (Antje Traue) só agrada mesmo nas cenas de ação e peca demais nos momentos onde um maior talento seria necessário. Os dramas psicológicos ameaçam trazer uma profundidade maior aos personagens, mas o diretor não explora muito isso e mantém o foco no enredo.
Os efeitos visuais me surpreenderam e conseguiram dar a ambientação e realismo necessários à trama., com destaque para os efeitos de maquiagem. As cenas de ação foram bem filmadas e ajudam a acelerar o ritmo do filme. O final traz uma reviravolta e uma carga de drama satisfatórias, deixando até uma ponta para possíveis continuações.
Além da diversão, o filme aborda temas relevantes que geram uma reflexão: o que acontecerá se esvairmos nossos recursos e o planeta estiver superpopulado e à beira do caos? A opção oferecida no filme, de colonização espacial, é uma alternativa cara e que no momento é impossível, pois não temos uma planeta semelhante ao nosso que poderia abrigar a vida. Até que encontremos um (se é que um dia encontraremos), o melhor mesmo é cuidarmos do nosso lar. Caso contrário, precisaremos abandoná-lo e sair vagando pelo espaço sem destino. E depois de ver Pandorum, você definitivamente não vai querer vagar no espaço sem destino certo.
Eu estou numa "vibe" de assistir a filmes de ficção. Basta ver meus comentários de filmes recentes para confirmar esse fato. Foi assim que decidi dar uma chance ao filme Pandorum que passou totalmente despercebido por mim quando foi lançado em 2009. Não se engane com o ar de filme B, pois esta película traz um bom enredo, bons atores e efeitos competentes para entreter o espectador e agradar aos fãs do gênero.
O enredo acompanha a tripulação de uma nave de colonização que, após o esgotamento e destruição da Terra, parte em direção a um planeta com características semelhantes ao nosso. Dois tripulantes acordam após um longo período e lutam para salvar a missão enquanto precisam enfrentar uma nova ameaça biológica. Com vários momentos que lembram a série Alien, o filme consegue trazer suspense sem apelar tanto para o trash. O visual é bem "steampunk" e se afasta da estética clean de filmes como Star Trek, lembrando em alguns momentos o mundo real de Matrix ou até o ambiente mais brutal de Mad Max.
Encabeçando o elenco, Dennis Quaid e Ben Foster interpretam os tripulantes que acordam e tentam entender a situação enquanto lutam com sua perda de memória. O primeiro tem uma atuação regular, mas consegue dar vida ao personagem e realismo aos seus distúrbios. Já o segundo me surpreendeu ao segurar bem as pontas tanto nos momentos dramáticos quanto nas cenas de ação. O destaque negativo fica no "interesse romântico" do protagonista, pois a atriz escolhida (Antje Traue) só agrada mesmo nas cenas de ação e peca demais nos momentos onde um maior talento seria necessário. Os dramas psicológicos ameaçam trazer uma profundidade maior aos personagens, mas o diretor não explora muito isso e mantém o foco no enredo.
Os efeitos visuais me surpreenderam e conseguiram dar a ambientação e realismo necessários à trama., com destaque para os efeitos de maquiagem. As cenas de ação foram bem filmadas e ajudam a acelerar o ritmo do filme. O final traz uma reviravolta e uma carga de drama satisfatórias, deixando até uma ponta para possíveis continuações.
Além da diversão, o filme aborda temas relevantes que geram uma reflexão: o que acontecerá se esvairmos nossos recursos e o planeta estiver superpopulado e à beira do caos? A opção oferecida no filme, de colonização espacial, é uma alternativa cara e que no momento é impossível, pois não temos uma planeta semelhante ao nosso que poderia abrigar a vida. Até que encontremos um (se é que um dia encontraremos), o melhor mesmo é cuidarmos do nosso lar. Caso contrário, precisaremos abandoná-lo e sair vagando pelo espaço sem destino. E depois de ver Pandorum, você definitivamente não vai querer vagar no espaço sem destino certo.
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