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Eu faria assim: Filme medieval com dragão - Parte 2



Apesar de Kalydor ter escapado do último ataque de Balaur, ele ainda carrega uma ferida invisível aberta pelo dragão em um dos seus ataques passados. Antes de se transformar num mercenário, Kalydor morava em um vilarejo do reino juntamente com sua esposa Ellemes. Durante uma de suas saídas para caçar, o vilarejo foi atacado e totalmente destruído por Balaur. A esposa de Kalydor morreu carbonizada juntamente com os demais e ele se transformou em um homem amargurado desde então. Virou um andarilho e mercenário, sendo que em uma de suas aventuras salvou um anão de um ataque de um grupo de orcs e depois disso os dois se tornaram parceiros. Mesmo se ocupando com as aventuras, os anos que se passaram não foram suficientes para cicatrizar a ferida no peito de Kalydor.

Um grande alvoroço toma conta da reunião com os três reis após as palavras de Magharem explicando como derrotar Balaur. O rei anão questiona a veracidade das informações enquanto o rei elfo considera a tentativa uma tarefa impossível. O próprio rei humano questionou seu conselheiro mago na parte em que se fala da necessidade do guerreiro ser um plebeu, ou seja, nenhum dos seus nobres guerreiros poderia ser o escolhido. Depois de muito tempo de discussão e não surgindo nenhuma outra alternativa, foi aprovada a sugestão de Magharem e ficou decidido que pelo menos um representante de cada raça deveria fazer parte do grupo. 

O mago então levantou uma lista de nomes, sugerindo que o guerreiro fosse Kalydor, juntamente com seu parceiro anão Ilmig. Além disso, ele requisitou que a princesa elfa Elanor, filha do rei elfo e exímia arqueira, fosse a representante de sua raça.  Com a exigência de o guerreiro ser humano e plebeu, não houve muita discussão sobre o nome de Kalydor, considerado um dos mais habilidosos do reino e também devido ao ódio que o guerreiro nutre por Balaur após este ter matado sua amada. Pesou também o fato de seu parceiro Ilmig ser um excelente guerreiro anão e um homem apegado ao dinheiro. O rei elfo relutou bastante em liberar sua filha Elanor, mas a própria princesa se dispôs ao enxergar uma oportunidade de conquistar mais independência e provar que não é apenas a filha do rei.

Com o fim da reunião, restou apenas conversar com Kalydor e seu parceiro Ilmig. Eles são chamados com urgência à presença dos reis e toda a situação é explicada por Magharem. Após ouvir tudo, os olhos de Kalydor ficam acesos com a chama do desejo de vingança que carrega dentro de si, tanto que ele nem sequer pediu uma recompensa. Seu parceiro anão, pelo contrário, exige uma enorme recompensa dos reis no caso de sucesso da missão e tenta controlar a disposição de Kalydor. Os reis concordam com os termos de Ilmig e ele respira aliviado, já sonhando com um futuro de riqueza e poder.

Após a definição do grupo, seus integrantes gastam alguns dias se preparando para a jornada. Os escolhidos se reúnem algumas vezes para discutirem a estratégia da missão. Magharem assume o controle das decisões, enquanto Ilmig e a princesa Elanor discutem entre si e Kalydor fica alheio a tudo, apenas afiando seu espírito para finalmente enfrentar Balaur. Antes de partir, o grupo se apresenta diante dos três reis para uma cerimônia de despedida. O rei elfo presenteia sua filha com um arco mágico capaz de atingir inimigos com grande precisão mesmo a longa distância. O rei anão presenteia Ilmig com um machado lendário feito de um material indestrutível. O rei humano se dirige a Kalydor e diz que ele leva consigo as esperanças do reino e a oportunidade de um humano ser o responsável pela morte do temido Balaur. Depois, ele tira do pescoço um colar com pingente de diamante e diz que essa é a luz da raça humana que guiará Kalydor no momento de maior escuridão. Com o fim da cerimônia, o grupo começa sua jornada, deixando a capital do reino em um cenário ainda devastado pela destruição causada por Balaur. O povo ovaciona seus candidatos a heróis pelas ruas enquanto eles partem em direção ao oeste para confrontar o primeiro guardião.

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2 comentários:

  1. Já rola uma trilogia se usarmos todos ramos da história hein? Abraço tio Maik!

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  2. Pois é, eu acabei me empolgando e aumentando bastante a história! Virou minha novelinha medieval!heheheh

    Abraço

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