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Série da vez:Calls(2021)

Uma série que aposta em interpretação e no roteiro, contudo será que ela consegue manter o espectador engajado? Ou melhor ainda: por que essa série não deveria ter virado um podcast? Essas e outras respostas, sem spoilers, na crítica abaixo.

Dá bastante trabalho acabar como o mundo...



Nota IMDb: 7,1 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Calls((2021)
Ano de Lançamento: 2021
Estrelas:  Nicholas Braun(Tim), Rosario Dawson(Dr Katherine Beckett), Mark Duplass(Patrick), Paul Walter Hauser(como Floyd), Nick Jonas(como Sam), Joey King(como Skylar), Aubrey Plaza(como Dr Rachel Wheating...:/), Aaron Taylor-Johnson(como Mark), Lily Collings(como Camila), Judy Greer(como Alexis), Laura Harrier(como Layla), Danny Huston(como Frank), Riley Keough(como Rose), Karen Gilan(como Sara), Shane Paul McGhie(como Lou), Pedro Pascal(como Pedro), Gilbert Owour(como Craig), entre outras estrelas.
Crítica: Dissonantbr


Há muito tempo atrás, o genero de novelas, antes de ficar viável o modelo de produção e principalmente custo, eram realizadas pelo rádio nas chamadas radionovelas. Várias atrizes da chamada Era de Ouro do cinema começaram nesse genero, também servindo as obras de ficção, sendo que a mais famosa obra de sucesso foi o episódio que levou ao pânico em várias cidades dos EUA na interpretação de Orson Welles da obra Guerra dos Mundos de H. G. Wells, isso lá em 1938! E aí veio a TV e o cinema e essa arte ficou relegada à raros shows de radio durante muito tempo. Mas ela se adaptou para os tempos modernos na media podcast e já entregou excelentes como Welcome to Night Vale, S-Town ou maravilhoso The Truth. E claro, Homecoming que virou uma série de mesmo nome da Amazon Prime Video. E aqui, além de algumas experiências do Jovem Nerd, a que mais se consolidou acabou sendo um audiodrama disfarçado que é as aventuras em RPG Call of Cthulhu.

E para sair da mesmice a Apple TV + topou ir um pouco mais além com a criação de Fede Alvarez unir o audiodrama com uma experiência audiovisual ....curiosa. Sem entrar muito em detalhes, são 8 episódios curtos entre 14/22 minutos interlacionados sobre eventos estranhos apocalipticos. E sim, tive a mesma sensação de "e lá vamos nós de novo". E parte da história, sim, cai em clichês. Mas na maioria dos momentos há surpresa, terror e curiosidade em entender o por quê dessas coisas estarem acontecendo, recompensando a experiência.

Com várias sutis referências pops e até religiosas, a história que alia terror e ficção científica aposta em manter tudo coeso na interpretação dos atores, que na grande maioria fazem um excelente trabalho, mas o oitavo e último episódio, por erros de roteiro e também interpretação deixam a bola cair só um pouquinho. Contudo há momentos memoráveis, com destaque para a história de Pedro...Com ... Pedro Pascal...:P 

Resumindo, no melhor estilo Além da Imaginação, que nasceu do audiodrama como ideia, com certeza, essa série consegue gerar ansiedade, curiosidade e terror. E muitas vezes em tela você consegue sim ganhar algo a mais do que só a experiencia auditiva. Mas nem sempre. Às vezes parece mais um video do Radiohead. Aliás uma coisa que a obra, que soube aproveitar o período de quarentena de forma engenhosa para aproveitar um senhor elenco, pode sim render outras produções e quem sabe consolidar o retorno desse genero. É tudo uma questão de criatividade e sorte. Vale conferir sem dúvida!




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