Série da vez: Cobra Kai - Segunda Temporada
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| Será que o raio caiu duas vezes no mesmo lugar? Confira na nossa análise a seguir. |
Nota IMDb: 8,9 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Cobra Kai
Criadores: Josh Heald, Jon Hurwitz, e Hayden Schlossberg
Estrelas: Ralph Macchio, William Zabka, Courtney Henggeler
Crítica: Michael
Com uma primeira temporada extremamente bem recebida (que inclusive recomendamos aqui), claro a segunda temporada chegou e com ela uma enorme expectativa para saber se um raio poderia cair duas vezes no mesmo lugar. Após devorar os dez episódios novos, felizmente posso dizer que, apesar de alguns pequenos tropeços, os fãs não ficarão decepcionados. Vale o alerta de spoilers para aqueles que ainda não viram a primeira temporada.
O gancho deixado no final do arco anterior foi bem inteligente e a história pega exatamente desse ponto. Vemos o retorno do antigo sensei do Cobra Kai, John Kreese. Além disso, a relação de Johnny com seu filho ficou bastante degradada e isso fez com que ele se aproximasse ainda mais de Daniel que parte para a briga contra o Cobra Kai abrindo seu próprio dojo Myagi Do. A partir daí, os novos episódios vão mostrar Johnny tentando se acertar com seu passado e dando uma nova chance a Kreese enquanto Daniel precisa encontrar o equilíbrio entre sua dedicação ao novo dojo e à sua vida cotidiana.
Mais uma vez temos episódios curtos (com cerca de trinta minutos), o que deixa a série bastante leve e fácil de se assistir. Apesar da fórmula ser repetida à risca, com piadas sobre as diferenças da década de oitenta para cá, flashbacks que ligam com os filmes e trilha sonora clássica, mais uma vez temos arcos interessantes para os principais personagens. William Zabka ganha novamente o maior destaque e mostra que consegue carregar sim a série e justificar seu nome. Seu personagem, que na temporada passada foi transformado de um clichê para um ser complexo e multifacetado, continua a evoluir e a mostrar que suas intenções são boas apesar da fama de mal e da falta de jeito com as pessoas. Da mesma forma, Ralph Macchio continua à vontade como Daniel Larusso e fiel àquilo que conhecemos do personagem, mas cometendo erros que o tornam mais humano e menos herói estereotipado.
Um dos problemas que tive com esta temporada é que ficou bem clara a intenção de agradar mais o público adolescente e senti um "clima Malhação" em vários momentos. O fato dos atores mirins também serem limitados (com exceção do excelente Xolo Maridueña, que interpreta o aprendiz de Johnny) também não ajuda e acaba gerando várias situações bem esquisitas e forçadas. Isso se mostra mais evidente nas lutas. Da mesma forma, algumas piadas sobre a inadequação de Johnny aos tempos modernos são exageradas e mostram que o seriado precisa achar novas formas de aliviar a tensão.
Ainda assim, de maneira geral o resultado é bem positivo e continua agradando um velho fã dos filmes como eu graças à devida dose de nostalgia e elevado respeito ao material original. Quem gostou da primeira temporada precisa conferir esta e também é uma chance para aqueles que deixaram na fila esperando para ver se iria vingar. Com a terceira temporada já encomendada e novas e interessantes pontas deixadas, resta torcer para que o foco permaneça o mesmo e que a qualidade continue elevada.
O gancho deixado no final do arco anterior foi bem inteligente e a história pega exatamente desse ponto. Vemos o retorno do antigo sensei do Cobra Kai, John Kreese. Além disso, a relação de Johnny com seu filho ficou bastante degradada e isso fez com que ele se aproximasse ainda mais de Daniel que parte para a briga contra o Cobra Kai abrindo seu próprio dojo Myagi Do. A partir daí, os novos episódios vão mostrar Johnny tentando se acertar com seu passado e dando uma nova chance a Kreese enquanto Daniel precisa encontrar o equilíbrio entre sua dedicação ao novo dojo e à sua vida cotidiana.
Mais uma vez temos episódios curtos (com cerca de trinta minutos), o que deixa a série bastante leve e fácil de se assistir. Apesar da fórmula ser repetida à risca, com piadas sobre as diferenças da década de oitenta para cá, flashbacks que ligam com os filmes e trilha sonora clássica, mais uma vez temos arcos interessantes para os principais personagens. William Zabka ganha novamente o maior destaque e mostra que consegue carregar sim a série e justificar seu nome. Seu personagem, que na temporada passada foi transformado de um clichê para um ser complexo e multifacetado, continua a evoluir e a mostrar que suas intenções são boas apesar da fama de mal e da falta de jeito com as pessoas. Da mesma forma, Ralph Macchio continua à vontade como Daniel Larusso e fiel àquilo que conhecemos do personagem, mas cometendo erros que o tornam mais humano e menos herói estereotipado.
Um dos problemas que tive com esta temporada é que ficou bem clara a intenção de agradar mais o público adolescente e senti um "clima Malhação" em vários momentos. O fato dos atores mirins também serem limitados (com exceção do excelente Xolo Maridueña, que interpreta o aprendiz de Johnny) também não ajuda e acaba gerando várias situações bem esquisitas e forçadas. Isso se mostra mais evidente nas lutas. Da mesma forma, algumas piadas sobre a inadequação de Johnny aos tempos modernos são exageradas e mostram que o seriado precisa achar novas formas de aliviar a tensão.
Ainda assim, de maneira geral o resultado é bem positivo e continua agradando um velho fã dos filmes como eu graças à devida dose de nostalgia e elevado respeito ao material original. Quem gostou da primeira temporada precisa conferir esta e também é uma chance para aqueles que deixaram na fila esperando para ver se iria vingar. Com a terceira temporada já encomendada e novas e interessantes pontas deixadas, resta torcer para que o foco permaneça o mesmo e que a qualidade continue elevada.
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