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Primeiras Impressões:Star Trek Discovery(2017-?)

Porque vale apostar nessa série que pode ser enfim uma que finalmente pode voltar a satisfazer aqueles que estão carentes de ficção científica.


Imagino que você, igual a mim, começou já há algum tempo ser bem seletivo em adotar mais uma série de TV para acompanhar. Mesmo porque ainda que muitos reclamem o fim de algumas séries, dificilmente há tempo para se atualizar quando elas voltam ao ar. Só que com o fim de "novelas espaciais" como bem definiu Sheldon uma vez, como BattleStar Galactica, e algumas tentativas infelizes e algumas que ainda estão se ajustando(como The Expanse, por exemplo), a curiosidade se atiça de vez em quando, e a culpa dessa vez é da nova série Star Trek que vem mostrando que algo mudou e se espera que não seja para pior.

E nos dois episódios disponíveis na NetFlix, essa série produzida pela CBS, apesar de com um orçamento modesto, pretende não fazer feio em contar os difíceis dias da Federação depois de uma longa trégua com os Klingons e os problemas em enfreta-los de novo, 10 anos antes de Spock e Kirk. Curioso perceber que tal qual os filmes novos da franquia, há mais ação, mas há uma impressão de um equilíbrio maior entre a essência original e uma história emocionante. E claro, já prova que o preconceito vai ser peça chave nessa história, como já deu para perceber.

Inicialmente vemos a USS Sheenzhou com a Capitã Georgiou(Michelle Yeoh, aquela do Tigre e o Dragão) dedicada a instruir aquela que é chamada de Número Um, Sonnequa Martin-Green(aqui Michael Brunham), uma pessoa com grande potencial, ainda que tenha que lidar com as emoções, ainda que tenha tido treinamento para tal. 

A série, que está disponível aqui no Brasil pelo NetFlix, tem tido boa reação do público em geral, porém o público mais purista/fã não tem se manifestado muito favoravelmente a série que está com 7,2 no imdb apesar das várias e longas manifestações de repudio à isso que se tem visto nesse início. Meu chute seria que a série deve voltar à parte de exploração e dilemas inerentes ao encontro e eventual choque de culturas que estamos acostumados a ver, mas também a problemas com os Klingons. Alias eles são apresentados em quase todas as cores, ainda que a maquiagem talvez poderia ser mais feliz. Espero que só esse último detalhe não seja o núcleo principal da série. É cedo julgar a série que tem sinais promissores de juntar os dois grandes públicos, não sem alguns probleminhas, mas tudo dentro do esperado dos mimizeiros de plantão.

Só não acredito que um dos grandes mistérios da franquia seja resolvidos: ou as naves da federação não aguentavam as rivais porque elas eram simplesmente não naves de guerra ou era problemas com empreiteiras e suas obras de questionável qualidade.

Veremos...

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