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Filme da vez:As Tartarugas Ninja:Caos Mutante(2023)

Em uma releitura da história(sim, mais um reboot!), agora com um apelo naturalmente mais para adolescentes, vemos o início da origem das Tartarugas e o seu primeiro vilão a ser enfrentado. Confira as virtudes e probleminhas nesse filme que promete ser o começo da nova série produzida.

Erra justamente no recheio...:/



Nota IMDb: 7,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
Ano de Lançamento: 2023
Título original: Teenage Mutant Ninja Turtles - Mutant Mayhem
Criação: Seth Rogen, Evan Goldberg(companheiro de longa data de produções com Seth Rogen como A Entrevista, Festa da Salsicha, Superbad, É o fim, etc), Jeff Rowe(A Família Mitchell(que explica parte do estilo do filme), Gravity Falls, (Des)encanto, que acaba assinando a direção)
Estrelas: JMicah Abbey(como o Donatello), Shamon Brown Jr(como Michelangelo), Nicolas Cantu(como Leonardo), Brady Noon(como Raphael), Ayo Edebiri(como a nova encarnação de April O'Neil), Maya Rudolph(como a tensa Cynthia Utrom), John Cena(como Rocksteady), Seth Rogen(como Bebop), Rose Byrne(como Leatherhead), Gioncarlo Esposito(como o doutor Baxter Stockman), Jackie Chan(como Mestre Splinter), Ice Cube(como Superfly), Paul Rudd(como Mondo Gecko), Post Malone(como o mutante cantor Ray Fillet), Hannibal Buress(como Genghis Frog), entre outras estrelas.
Crítica: Dissonantbr


Fruto claro da influência do Aranhaverso, assim como a direção e influência de Jeff Rowe(com Família Mitchell), vemos esse novo recomeço pós as fracassadas tentativas liveaction, agora com a promessa de virar uma série de desenho produzida pela Nickelodeon, em um estilo de animação bem interessante...mas...

O primeiro aviso é que apesar da promessa é de fazer um filme que tenha apelo tanto para o fã lá do final dos anos 80/90 à os jovens TikToker o resultado em tela é bem questionável e a culpa cai facilmente no roteiro. A condução para um público adolescente/infantil quase sempre leva 'a uma simplificação do roteiro para algo previsível e ...chato... e infelizmente isso aqui é verdade. Ainda que trate sobre o problema do preconceito com o diferente, algumas escolhas nada felizes narrativas tiram o tempero da história.

Mesmo com gente graúda na dublagem original(assisti legendado), de fato a escolha de adolescentes para os papéis não se encaixou bem com a personalidade dos personagens. Seja por causa da direção ou erros no tratamento do som, realmente ficou devendo aquela liga, coisa que quem sabe foi atenuada na versão dublada. E esse problema na versão em inglês tira um pouco parte da magia.

Talvez o leitor não saiba, mas o quadrinho original era beeeem violento. Daí já houve uma adaptação para algo mais palatável para o público infantil já na adaptação pra TV, o que rendeu uma boa grana em material de merchandising . E talvez, talvez, Seth Rogen, Evan Goldberg e Jeff Rowe estejam já pensando em formar novos fãs e em um futuro dar mais vazão a esse lado... Mas para o que vemos em tela, para não ficar dúvidas, a censura é 10 anos...:P  Só que o chega em tela, dado o problema do roteiro que comentamos, algo mais bem trabalhado  é mega recomendado para esse projeto ter futuro.

Resumindo, é mais uma vez o recomeço da jornada(pois é... lá vamos nós de novo!) que tem uma maravilhosa execução técnica de animação, um monte de Easter Eggs, porém erra nas piadas, erra em não aproveitar a natural simpatia de várias faixas etárias com uma história multicamada(estaríamos mal acostumados com a já saudosa Pixar?) , contudo erra mais toscamente em simplificar demais a história. Famoso caso de não investir na coisa mais básica que é que história vai contar. O filme não tem cenas pós créditos, mas sim uma durante os mesmo, com a promessa de uma segunda parte. De repente funciona bem com as crianças ...Disponível nos cinemas.


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