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Jogo da vez: God of War - Ragnarok (Playstation 5)

 

Uma excelente continuação que encerra bem a saga nórdica de Kratos e traz evoluções na jogabilidade

                                                                              

Plataforma: Playstation 5
Metascore: 94 (User Score: 7.9) - Até o dia da postagem
- Análise: Michael

O jogo God of War lançado para o Playstation 4 em 2018 foi uma agradável surpresa que conseguiu renovar uma franquia que já parecia ter dado tudo que poderia. Após uma trilogia muito boa e outros derivados, a série precisava ser repensada e o jogo de 2018 fez justamente isso com a mudança de tom que o transformou em algo com uma história mais madura focada no relacionamento de Kratos com seu filho Atreus e repensando a jogabilidade de uma maneira bem radical. Com o enorme sucesso desse jogo e o fato dele indicar claramente uma continuação, cresceu bastante a expectativa do que estava por vir. God of War: Ragnarok foi lançado em novembro de 2022 e após finalmente terminá-lo fico feliz em reportar que ele consegue fechar bem o arco iniciado e refinar ainda mais a jogabilidade e o combate, mesmo que não traga tantas evoluções gráficas.

A história pega exatamente de onde o primeiro jogo parou e mostra Kratos e Atreus em busca de respostas sobre a profecia que envolve o jovem com o Ragnarok, a versão nórdica do apocalipse. Eles irão continuar sua jornada interagindo com os deuses da mitologia nórdica e lidando com as consequências dos seus atos anteriores enquanto também evoluem o seu relacionamento de pai e filho. O tom mais maduro da história é mantido e desenvolvido de maneira bem profunda e interessante, conseguindo preencher bem os momentos que intercalam os combates. As interpretações são excelentes e não perdem em nada para obras semelhantes da sétima arte, com destaque também para a empolgante trilha sonora épica que já é uma marca da franquia.

Em termos de jogabilidade não houveram tantas evoluções, mas sim um refinamento principalmente em termos do combate para deixá-lo mais preciso e acessível. As habilidades principais de Kratos também ficaram mais fáceis de se usar e é perfeitamente possível terminar o jogo sem precisar decorar as sequências mais complexas de golpes. O mesmo vale para o controle do segundo personagem e suas habilidades. Também foi mantida uma quantidade generosa de puzzles e tarefas secundárias interessantes  e variadas que ocuparão bastante tempo para os mais complecionistas. E o fato do conceito de mundo aberto ter sido ainda mais expandido só aumenta a quantidade de lugares para visitar, coisas para fazer e segredos para decifrar. Ao todo é possível gastar facilmente mais de 60 horas para terminar a história principal e todas as atividades paralelas.

Outra área que não teve tantas mudanças foi a parte gráfica. O primeiro God of War de 2018 já foi um jogo graficamente impressionante e que estabeleceu outro padrão para a franquia. Esta continuação mantém o mesmo nível de detalhe gráfico e tenta melhorar em outros aspectos como estabilidade e consistência, mas tudo mantendo o elevado nível de produção do primeiro. Com certeza o fato dele também precisar ser lançado no Playstation 4 foi um dos fatores que limitou uma evolução maior, sendo que inclusive não existe uma grande diferença para a versão do Playstation 5 que foca em dar maior resolução e quadros por segundo.

Temos então uma excelente conclusão para a "saga nórdica" de Kratos que traz evoluções em alguns aspectos do jogo anterior e consegue entregar mais uma história interessante e épica para a franquia. No final temos um desfecho que pode sim ser considerado definitivo, mas que também abre pequenas possibilidades para serem exploradas em uma possível continuação ou derivado. Com sua excelente história, jogabilidade refinada e imensa quantidade de conteúdo, este jogo é simplesmente obrigatório para os fãs do primeiro e um dos melhores já lançados para o gênero de ação e aventura.

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