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Filme da vez:Air(2023)

Em um filme que tem o seu lado infomercial , também é uma boa história de como a Nike deixou de ser uma marca de tênis de corrida para virar uma febre e revolucionar o mercado de sapatos. Além de ser um ótimo filme de dia das mães. Confira o porquê disso tudo, na crítica abaixo.


Uma interessante história coorporativa que gerou uma febre consumista


Nota IMDb: 7,6 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original:  Air
Ano de Lançamento: 2023
Diretor: Ben Affleck(que já tem longa experencia pós Argo, como A Lei da Noite, O Último Duelo, Kiss the Future e mais 8 em produção)
Estrelas: Matt Damon(como o arrojado Sonny Vaccaro), Jason Bateman(como chefe que não atrapalha Rob Strasser), Ben Affleck(como o estranho fundador Phil Knight), Chris Messina(como o que joga o jogo David Falk), Chris Tucker(como o divertido Howard White), Viola Davis(como a poderosa senhora Jordan), Matthew Maher(como aquele que representa a galera técnica Peter Moore), entre outras estrelas.
Crítica: Dissonantbr

E claro, naquela velha reflexão de que a história vai variar entre quem conta, porém provavelmente vai ser diferente do que realmente aconteceu, temos aqui a visão de Sonny Vaccaro, um dos funcionários que estavam bem no começo da Nike e que tinha como especialidade Basquete, mas também um dos que lembravam que a visão da empresa estava desviando do espírito original e como isso poderia ser resgatado naquele esporte, especialmente apostando em uma grande estrela que poderia mudar o estigma da empresa que ele trabalhava.

Depois de refletir percebi que esse filme é praticamente um filme de um grande assalto. Assalto porque praticamente uma estrela que poderia ou não dar certo na NBA, mas que estava praticamente certo que ia assinar com a Adidas teria que ser convencida pela marca menos querida. E vamos acompanhar o planejamento, execução e o que aconteceu depois. Além de ser um show de reflexões sobre administração de empresas. 

E quem tem mais de 40 anos vai se maravilhar com a engenharia de produção desse filme já que a série de coisas trazidas do icônico ano de 1984 é um truque rasteiro, mas bem eficiente para ativar a nostalgia e a simpatia com o filme. E falando em simpatia, não tem como não ver a excelente cooperação em tela de Matt Damon e Ben Affleck, que não só também estrearam com o estúdio dos dois, como Ben assina a direção(que está longe de ser estreante).

Falando em elenco, é possível que a já famosa história de que supostamente o intimidador Michael Jordan teria colocado uma condição essencial para que esse filme tivesse a aprovação dele:  definitivamente uma grande protagonista(a mãe dele) teria que ser interpretada pela premiada Viola Davis. E nem preciso dizer que foi um grande acerto, ainda mais já que quem poderia em poucos diálogos manter a lendária atitude de poder da família Jordan? Inclusive em um momento fundamental do filme entendemos muito bem a relação do jogador que sempre quando pode agradece a sua mãe em entrevistas.

Mesmo assim o filme é sincero em mostrar a relação de esporte, inclusive música, com uso na publicidade e naturalmente não há uma necessidade de que os fatos sejam retratados de acordo com a realidade. Porém, parando para pensar, também não é essa uma forma de fazer que se ainda mais seja falado sobre o filme? Ou seja, brilhante...:P 

Por fim a relação com a famosa série "Last Dance" é complementar ainda que aqui o ponto de vista é diferente, com excelentes diálogos e boas alfinetadas, inclusive onde eles fabricavam seus produtos ou como eram remunerados os jogadores de basquete. Vale sem dúvida, seja você fã ou nem tanto de basquete. Disponível na Amazon Prime Video.

Ah, provando que os anos 80 eram muito doidos... A famosa entrevista de Jordan para Lettleman prova ainda mais disso. 



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