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No NetFlix:Narvik - A Primeira Derrota de Hitler(2022)

Em um filme que envelopa na história de um casal envolto em um conflito entre os nazistas e britânicos, poloneses e franceses por um importante polo de exportação de minério de ferro que era fundamental no desenvolvimento da Segunda Guerra Mundial. Descubra porque vale a pena e suas limitações, na crítica abaixo.

Duas perspectivas em um pequeno escopo de algo beeem maior


Nota IMDb: 6,6 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original:  Kampen om Narvik
Ano de Lançamento: 2022
Diretor: Erik Skoldbjærg(Insônia(1997) Nokas(2010), Okkupert(série 2015-2020))
Estrelas: Carl Martin Eggebø(como Gunnar Tofte), Kristine Hartgen(como Ingrid Tofte), Christoph Bach(como Consul Fritz Wussow), Henrik Mestad(Major Sigurd Omdal),  entre outras estrelas.
Crítica: Dissonantbr

Filmes de guerra são complicados por uma série de motivos. Ou eles custam muito caro, são de produção longa e/ou resultado quase imprevisível, com um risco grande, fazendo esses motivos que eles sejam bem menos numerosos do que o senso comum imagina. Contudo, não raro serve de veículo para histórias esquecidas e como lição para que erros do passado não sejam repetidos.

Nessa produção norueguesa, em abril de 1940, depois de longos dois meses de uma dura guerra, Hitler iria enfrentar a primeira derrota dele e digamos que ele não ia deixar barato. Mas uma série de fatos ocorreram até chegar nesse ponto. E mesmo inventando os protagonistas, o filme consegue ser relativamente fiel à alguns fatos mais relevantes, principalmente de que o minério que vinha da Suécia era escoada basicamente por Narvik, sem contar a importância estratégica da Noruega já que a Finlândia tinha caído nas mãos dos soviéticos. 

E temos que compreender que é uma produção de orçamento modesto, com efeitos especiais mais simples, cenas de ação não muito elaboradas, mas isso não chega a ser um problema já que as que essas escolhidas acabam sendo melhores do que muitas grandes superproduções. Mas o que realmente chama a atenção no filme é o dilema que é posto para cada um dos protagonistas. Um que tem que lutar contra os nazistas e o que acontece com ele depois e a outra que se vê obrigada a colaborar com os mesmos, mas não deixando de também ajudar a resistência.

E falando em resistência, aí acho que o filme comete alguns deslizes. O primeiro é não explicar alguns pontos importantes sobre a invasão nazista. A primeira é que houve importantes batalhas navais, sendo que o número de mortos foi maior no mar do que na terra(quase o dobro pra cada um dos lados). Outro problema é que tecnicamente não foi em Narvik a maior batalha. Outro detalhe importante é que de fato, depois da breve vitória inicial, depois da invasão de 120 mil homens, a Alemanha nazista iria voltar com 350 mil soldados, dificultando o sucesso da operação Catherine que era ganhar o controle do Mar Báltico. E também vale lembrar que as coisas não iam nada bem para os Aliados e aí entrou aquele famoso princípio "quando a farinha é pouca, o pirão primeiro" no campo militar.  Por fim a ocupação ia durar até maio de 1945, virando uma importante ponte de ataque para o Atlântico Norte, assim como um terço da comunidade de judeus teria sido exterminada, sendo que vários fugiram para outros países durante esse período.

Resumindo, é um filme interessante por jogar luz em mais uma história perdida, mesmo com um orçamento modesto, um elenco esforçado, porém com aqueles clichês clássicos, mas com um saldo positivo inclusive frente a média dos filmes que vemos por aí. Disponível na NetFlix.

Se quiser um resumão clássico, vale ler isso aqui lá da Wikipédia aqui , assim como a versão em inglês ainda mais rica aqui. E outra fonte em português pode ser lida aqui.




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