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Filme da vez:The Whale(2022)

Em uma adaptação da já polêmica peça de 2012 de mesmo nome, esse filme tem marcado o grande retorno de Brendan Fraser ao cinema e é um grande candidato ao Oscar. Mesmo com os seus problemas. Confira o que esperar, sem spoilers, na crítica abaixo

E o mais surpreendente é que Fraser não tem todo esse peso. Ufa!


Nota IMDb: 7,9 (até o dia da postagem) (IMDb)
Ano de Lançamento: 2022
Diretor: Darren Aronofsky(que adora polêmica!(lá do começão Pi(1998), Fonte da Vida(2006), Réquiem para um Sonho(2000) e Mãe!(2017))
Estrelas: Brendan Fraser(como o otimista Charlie), Sadie Sink(aqui como a punk Ellie), Ty Simpkins(como um que só quer ajudar Thomas), Hong Chau(como a também sobrevivente Liz), Samatha Morton(como a que a vida me deixou assim Mary),  entre outras estrelas.
Crítica: Dissonantbr

Eu ia deixar o meu sapatinho verde descansando, mas... No meio do shopping tinha um filme para o Oscar que eu não tinha visto... E... well... Lá fui eu pra um drama que fala sobre abandono, morte, religião, sexualidade, frustações, compulsão por comida, consequências, escolhas, acertos e erros, assim como sonhos e atitude sobre a vida. 

A história é a seguinte: um professor de inglês que vive sozinho, tenta reconectar com a filha que não tinha contato a muito tempo porque tem pouco tempo de vida, consequência da obesidade severa. Adaptado pelo criador da peça Samuel Hunter para o roteiro da peça de mesmo nome, segundo o pessoal da produção, acabou tentando desafios por causa da pandemia, mas de fato acabou aumentando a ligação do elenco em tela, coisa que é fácil constatar. Como também é fácil ver a forte influência da origem do roteiro e a primeira falha da adaptação: a passagem do tempo, a iteração do elenco, tudo é bem do jeitão "teatro".

Mas não é a toa que o filme tem chamado atenção além da polêmica que vamos tratar a frente. O texto fala sobre aspectos ainda mais gritantes no dia a dia pós Covid, sobre relacionamentos, nossa autoimagem, redenção e pena, tudo em um ritmo bem forte, porém curiosamente com um saldo positivo. E claro, não tão positiva foi a recepção na época e agora sobre a acusação de que ambas as obras fariam um uso inapropriado sobre um problema sério de saúde. De fato há momentos bem desagradáveis(o filme meio que já começa assim), para gerar a tão citada rejeição, tendo alguns momentos que são desnecessários. Quem comparou as duas obras, até isso foi igual entre as duas. Outro ponto em comum é que a história é extremamente simples. E previsível. Ainda que como sempre dizem, o importante às vezes é a jornada...

Mesmo assim, nada disso funcionaria se não fosse o elenco afinado. Primeiro pela justa fama que Brendan Fraser que rendeu o já famoso viral dos 6 minutos de aplausos em Veneza ou mesmo o discurso emocionado no Critics Choise Awards(aqui com o corte do Omelete). A empatia do filme vem praticamente pela excelente atuação dele. Daí a grande aposta no prêmio para ele, que andava afastado por um alegado episódio de assédio de um produtor. Mas também impressiona a excelente performance de Hong Chau com a sofrida Liz onde ela diz tanto com tão pouco texto, mais pelo olhar e expressão corporal. E como mais um golaço de Sadie Sink aqui como Ellie, saindo do estigma de uma só obra, se libertando da dependência do Strange Things. Acredito que os três mais se destacam em tela e justificam ver o filme mesmo com seus problemas. 

Resumindo, é um tour rápido entre temas difíceis, contudo não deixa de ser uma experiência que muda algumas perspectivas, com muita coisa pra se pensar, ainda mais com a bonita mensagem final, mesmo um pouco desajeitado em tocar sobre distúrbios alimentares, só que enfim...é um dos raros que fala sobre isso. Disponível nos cinemas!



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