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Primeiras Impressões:Kindle Paperwhite 11 geração - Mais do Mesmo?

O modelo que foi desenhado para ser o meio termo da linha de livros eletrônicos de maior sucesso, lança uma atualização com pontos muito interessantes, mas preço meio salgado. Confira no post abaixo o que vale a pena e o que não tanto, assim como se ele é a versão ideal para você.


A versão minimalista na parte física pra um novo recheio elétrico


Eu confesso que a primeira vez que eu li sobre e-ink e o que viria a ser o kindle foi uma espécie de amor a primeira vista. Horas e horas de leitura com uma tela que parecia papel,  sem grandes distrações, com possibilidade de destacar pontos do texto, milhares de livros na palma da sua mão, tudo isso parecia quase perfeito demais para ser verdade. Mas realmente tudo isso, apesar de alguns episódios bem assustadores(como a famosa história do livro 1984 que simplesmente sumiu da biblioteca de milhares de pessoas como pode ser lido aqui), redefiniu e ajudou a fomentar ainda mais a indústria de livros eletrônicos que remonta desde do tempo do Projeto Gutenberg(que foi fundada lá em 1971! O site desse projeto  em português é esse aqui).

Tudo muito legal, mas vieram os tablets. E as telas melhoraram muito. Mas que ele poderia fazer para continuar relevante? O kindle acertou em se manter com o foco de produto de ser apenas a melhor experiencia possível de leitura digital. Sem distrações. Mas o que a nova versão pode melhorar isso como?



A primeira resposta pode ser a seguinte: mais tela? Sim...Temos mais tela, pouca coisa se comparado o Paperwhite à a versão mais popular chamada apenas de Kindle(estamos falando da décima primeira geração). Objetivamente 0,8 polegadas, que no nosso maravilhoso sistema métrico significam 2,03 centímetros a mais. Não é depressível, mas... Outra diferença entre o novo Kindle de entrada e o Paperwhite é a questão de certificação de IPX8 de impermeabilidade. Coisa bem interessante se o seu lugar de leitura é próximo de piscinas, ou mesmo no trajeto pode ter uma boa chuva no caminho. E para finalizar as comparações, além do preço(499 no momento desse post em preço cheio para o Kindle de entrada com 16 gigas na nova geração até a versão Paperwhite com duas variações (8 gigas por 699, 16 gigas por 759 por 16 gigas e o rei dos Paperwhites, a versão Signature com carregamento por indução por 854).

Comparando a décima pra a décima primeira



Sinceramente, se você é proprietário de uma versão da décima geração, e a situação da bateria não está absurdamente crítica, não trocaria, apesar da tela maior e resolução maior em princípio. A resolução pulou de 167 dpi para 300 dpi, e sim está lindo. Mas quem espera uma melhoria na leitura de PDF, não foi dessa vez(esse padrão de arquivo foi (des)organizado pelo Sete Peles. Não é possível. Apenas programas em tablets, gastando muito processamento, e às vezes nem assim, conseguem entender a bagunça que é trabalhar com ele).  Na nova versão, o novo top de linha da família Kindle, o Scribe, que tem uma canetinha e permite anotações e até iteração com Word, há a grande ausência do PDF(uma breve observação sobre a possibilidade de nota, mas não muito promissora). Isso não é a toa.



E sim, a iluminação ficou ainda mais perfeita. A temperatura de cor e iluminação são um grande ponto de conforto de leitura. Se você tem um ambiente que teria um grande ganho, talvez venha a valer a pena. Ah sim! E finalmente temos o carregamento via Usb-C. Inclusive a bateria é bem inteligente e acende a luz verde antes dos 100. Isso para não forçar a mesma no estresse de estar cheia. E falando em bateria.


Está aqui um aparelhinho que dura se você não fizer algumas coisas. Uma delas, coisa de migração de aparelhos, é a de baixar a sua biblioteca, que no meu caso é bem grandinha. Até um aviso de que a bateria vai ser castigada apareceu em tela. Ou seja, se você não está baixando um número absurdo de títulos, ou usando feito louco a rede, ele funciona maravilhosamente bem. E como carrega rápido! E depois das atualizações de versão, a interface responde bem, a não ser que você navegue em um número beeeem grande de livros. Aí você vai ver que dividir em pastinhas pode ser uma boa ideia.


Por fim vamos a parte da escolha. Sinceramente, o kindle de entrada apresenta o melhor custo benefício(tamanho excelente de 16 gigas, o que até encoraja alguns PDF que não tenha uma diagramação ou figuras complexas), a não ser que , como já falamos, a iluminação e temperatura de tela venham a fazer muita diferença no seu dia a dia. A resolução importa se a grana está curta e você viu alguma boa promoção do kindle 10 geração(hoje na Amazon não vale a pena já que a diferença é de 50 reais e outras lojas podem ter preços melhores). E claro, estamos não tão longe da black friday, onde de repente possa existir a possibilidade de preços menos salgados.



Resumindo, continua um excelente aparelho para a finalidade que é a leitura. Baixar e acessar a rede tem um custo na bateria, mas provavelmente nada que venha acabar sua sessão de leitura no dia. Há várias opções para vários tamanhos de bolso, a atualização do modelo base é super bem vinda, o problema do PDF parece que vai ficar como está e a maior característica de maior espaço vai ser pouco aproveitada aqui no Brasil para audiobooks, o que aparelho permite. E isso continua sendo uma pena. 

Ah, existe a configuração auxiliada pelo celular que funcionou muito bem!


Uma outra visão, beeem peculiar pode ser vista com o pessoal do Canaltech no vídeo abaixo. Divirtam-se!




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