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Filme da Vez:Soul(2020)

Em um ano que ir ao cinema virou um risco de vida, esse lançamento que foi direto para o streaming da Disney faz jus às expectativas? E lançar no final do ano é um pouco de maldade? Confira essas e outras curiosidades na crítica sem spoilers abaixo 

Você tem um momentinho para repensar sua vida?


Nota IMDb: 8,3,(até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Soul
Ano de Lançamento: 2020
Diretor: Pete Docter e Kemp Powers 
Estrelas:  Jamie Foxx, Tina Fey, Graham Norton, Rachel House, Alice Braga, Richard Ayoade, entre outras estrelas.
Sinopse: Joe é um professor de música que tem uma proposta de tocar com feras do jazz no mesmo dia que recebe uma proposta diametralmente oposta. E para piorar tudo ele morre. Mas aí que começa a aventura.
Crítica: Dissonantbr



Afetada pelos escândalos dentro da Pixar, além de problemas de toxidade de ambiente, a empresa teve que se reinventar, não sem cicatrizes que afetaram obviamente os filmes subsequentes e a satisfação do público e crítica. E alguns dizem que depois de Divertidamente, nada que a Pixar fez chegou perto do patamar anterior.

E claro, mesmo essas pessoas tem que reconhecer que isso não se aplica ao padrão técnico que tanto ela como a concorrente Dreamworks tem evoluído muito dando cada vez mais vida a detalhes mais vivos a cada nova obra. Soul tem um patamar de cores impressionante, claramente não tão colorido como um irmão quase de temática que é o  A Vida é Uma Festa(2017), principalmente pelas texturas e reflexos, ainda mais que um dos protagonistas é um gato...:P Hehehehe

Mas voltando à história, como um tema que teria tudo para ser pesado como qual é a nossa missão na vida, propósito ou do que a gente gosta, o filme tem um probleminha de roteiro logo depois que Joe morre e volta a ganhar pontos com a fase posterior do filme(não vamos falar para não dar spoiler), brincando com filosofia, religião e psicologia pesada, como é a formula de sucesso do estúdio. Só que para quem gosta de comparar, a impressão de que faltou uma ousadia no roteiro como crítica realmente se confirma, porém não tira o mérito da mensagem final que casa muito bem com um ano tão difícil para tantas pessoas, tendo o defeito talvez de ter um efeito menos divertido para as crianças, rendendo algumas lágrimas para os adultos e um filme apenas okey para os pequenos. 

Resumindo, Soul realmente faz jus pela expectativa de uma das reações por parte da Pixar, porém para um estúdio que tem um legado tão rico, com uma barra mínima tão alta, as comparações são inevitáveis. Contudo é um filme bonito, com boas reflexões, mesmo sendo contido demais, principalmente com o sentimento de que faltou....mais jazz... :P Já disponível na Disney+, vale muito a pena conferir.

PS:Quem é velho vai lembrar o antigo símbolo do MacOS que pode ter servido de inspiração para algumas coisas no filme. To chutando, mas...




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