Série da vez:The Great(2020-?) - Primeira Temporada
Em uma satírica, bem bolada, divertida e levemente baseada em fatos históricos, vemos as frustrações e feitos da jovem Catarina - A Grande na pitoresca Rússia antiga. Confira maiores detalhes dessa viagem, sem grandes spoilers, à uma dimensão paralela na crítica abaixo
Uma estrangeira causando altas aventuras na Rússia...:) |
Ainda correndo atrás de uma grande produção depois do fim do Game of Thrones, uma grande aposta em termos de elenco, gastos e excelência técnica, protagonizada principalmente por Helen Mirren como Catariana e Jason Clarke como Potemkin, Catarina - A Grande, como uma produção da HBO, focou muito sobre a vida sexual, mas exagerou demais no jeito britânico da série, entendiando o público nos 4 episódios. Já a The Great do canal Hulu, e que aqui chega pelo canal Starzplay, que virou um dos canais disponíveis na Amazon Prime Video, usa a ficção com fio, mas, como todo capítulo deixa bem claro, ocasionalmente é baseado em algo real. E isso foi um grande mérito.
Para os que conhecem a história real, pelas divertidas ligações com os fatos principais, ou as motivações, mesmo que caricatas, de personagens, ora comprimindo o tempo, ora focando no contexto dessa estrangeira que se apaixonou pela Rússia a série leva esse espectador a "ah, agora vai acontecer tal coisa", ou "ela vai se arrepender disso no futuro", ou até "olha como as coisas mudam"...:P
Já para os que não conhecem, Elle Fanning brilha por permitir um texto ágil e divertido moldar a evolução de Sofia Frederica Augusta, de uma família não muito importante da antiga Pomerânia(hoje Polônia), de uma otimista até uma pragmática futura regente Catarina.
E claro, como uma boa história, temos um vilão. Só que Pedro III, filho do Pedro o Grande, tecnicamente é vilão, mas também fruto do meio da nobreza que não se importava com o campesinos, se dedicavam a beber, fazer sexo e guerrear. E naturalmente a novata via uma grande futuro alternativo para aquele país que adotara, mas não ia ser nada fácil. Outro trunfo da produção são os personagens secundários e seus universos, formando um tapete social que ajuda compreender. E a produção acerta em dar uma representatividade já que é uma fantasia história com negros e asiáticos, dando um clima bom de peça, mas sem dar sono.
Resumindo, a primeira temporada decidiu bem investir não em cenários ou super produções com efeitos especiais grandiosos, mas sim em um bom elenco, um texto inteligente e ágil, levemente picante quanto ao sexo(na apropriado para menores de 16 anos), formando uma boa surpresa e a grande chance de sucesso de Elle Fanning que empolga nessa primeira temporada de 10 episódios de aproximadamente 55 minutos, com um excelente final para a próxima temporada já confirmada. Vale conferir sem dúvida.
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