Série da vez: The Americans - Sexta Temporada
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| Uma última temporada que faz um bom trabalho em dar um desfecho digno para este excelente seriado |
Nota IMDb: 8,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Americans
Criadores: Joseph Weisberg
Estrelas: Keri Russell, Matthew Rhys, Noah Emmerich
Crítica: Michael
Desde o começo do seriado já ficou claro o que deveria acontecer no final: o casal de "ilegais" seria descoberto e precisaria lidar com o fim do seu disfarce e com o impacto que isso traria em suas vidas e na vida dos filhos. Pois bem, finalmente o momento chegou e vou deixar aqui minhas impressões sobre o desfecho deste excelente seriado. Antes porém, vale o aviso de spoilers para quem não assistiu a quinta e sexta temporadas.
Curiosamente, ao invés de seguir a linha temporal diretamente como aconteceu em outras temporadas, o seriado decidiu fazer um pulo considerável e logo no começo da sexta temporada sabemos que alguns anos se passaram desde o final da última. Phillip "se aposentou" da vida de espião e leva uma rotina normal cuidando apenas da agência de viagens enquanto Elizabeth está trabalhando mais do que nunca e sente o impacto disso em sua vida pessoal. Paige está dando os primeiros passos como espiã ajudando a mãe em missões enquanto Henry foi estudar fora e continua sem saber de nada. Do ponto de vista histórico, a trama pega os momentos finais da União Soviética em que Gorbachev está tentando negociar desarmamentos e abrir a economia. No entanto, nos bastidores, a ala mais conservadora do governo soviético procura evitar essa mudança, planeja um golpe contra o presidente e usa Elizabeth para ajudar no plano. Isso irá colocar ela em rota de colisão com a "Central" e inclusive com Phillip que é solicitado a impedir tal golpe. Sem dúvidas foi uma solução inteligente para fechar bem o seriado e justificar o rompimento de Elizabeth com suas obrigações.
A forma escolhida para a quebra de identidade já era previsível, mas ainda assim foi bastante satisfatória. Claro que seria Stan que iria descobrir a verdade primeiro e o seriado fez um excelente trabalho em retratar sua surpresa e a reação que ele teve no final. Da mesma forma, a escolha de não envolver Henry foi acertada e lógica. No entanto, o seriado deixou algumas pontas sem resolução de maneira deliberada, talvez para abrir portas para um possível spin-off. Ainda assim, em alguns casos pareceu mais como uma falta de espaço como, por exemplo, na falta de um desfecho adequado para a trama de Oleg. O final para Phillip e Elizabeth foi o mais bem trabalhado e, ao meu ver, o mais adequado.
No final das contas, a última temporada fez um bom trabalho em dar um desfecho digno para este excelente seriado. Porém, o fato de ter deixado muita coisa para os momentos finais acabou diminuindo o tempo disponível e gerando algumas pontas soltas desnecessárias. Resta saber se algumas dessas pontas foram deixadas intencionalmente para um possível spin-off e só o tempo irá dizer. De qualquer forma, a conclusão no geral foi bem satisfatória e fez justiça ao legado desta série que cativou tantos fãs ao longo dos anos.
Curiosamente, ao invés de seguir a linha temporal diretamente como aconteceu em outras temporadas, o seriado decidiu fazer um pulo considerável e logo no começo da sexta temporada sabemos que alguns anos se passaram desde o final da última. Phillip "se aposentou" da vida de espião e leva uma rotina normal cuidando apenas da agência de viagens enquanto Elizabeth está trabalhando mais do que nunca e sente o impacto disso em sua vida pessoal. Paige está dando os primeiros passos como espiã ajudando a mãe em missões enquanto Henry foi estudar fora e continua sem saber de nada. Do ponto de vista histórico, a trama pega os momentos finais da União Soviética em que Gorbachev está tentando negociar desarmamentos e abrir a economia. No entanto, nos bastidores, a ala mais conservadora do governo soviético procura evitar essa mudança, planeja um golpe contra o presidente e usa Elizabeth para ajudar no plano. Isso irá colocar ela em rota de colisão com a "Central" e inclusive com Phillip que é solicitado a impedir tal golpe. Sem dúvidas foi uma solução inteligente para fechar bem o seriado e justificar o rompimento de Elizabeth com suas obrigações.
A forma escolhida para a quebra de identidade já era previsível, mas ainda assim foi bastante satisfatória. Claro que seria Stan que iria descobrir a verdade primeiro e o seriado fez um excelente trabalho em retratar sua surpresa e a reação que ele teve no final. Da mesma forma, a escolha de não envolver Henry foi acertada e lógica. No entanto, o seriado deixou algumas pontas sem resolução de maneira deliberada, talvez para abrir portas para um possível spin-off. Ainda assim, em alguns casos pareceu mais como uma falta de espaço como, por exemplo, na falta de um desfecho adequado para a trama de Oleg. O final para Phillip e Elizabeth foi o mais bem trabalhado e, ao meu ver, o mais adequado.
No final das contas, a última temporada fez um bom trabalho em dar um desfecho digno para este excelente seriado. Porém, o fato de ter deixado muita coisa para os momentos finais acabou diminuindo o tempo disponível e gerando algumas pontas soltas desnecessárias. Resta saber se algumas dessas pontas foram deixadas intencionalmente para um possível spin-off e só o tempo irá dizer. De qualquer forma, a conclusão no geral foi bem satisfatória e fez justiça ao legado desta série que cativou tantos fãs ao longo dos anos.
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