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Série da vez: The Americans - Segunda Temporada

Uma segunda temporada que evoluiu graças a uma história mais concisa e atores mais á vontade em seus papéis
                                                           
Nota IMDb: 8,4 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: The Americans
Criadores:  Joseph Weisberg
Estrelas:   Keri Russell, Matthew Rhys, Noah Emmerich
Crítica: Michael

Após uma primeira temporada que estabeleceu os personagens e seus conflitos com uma história mais episódica, o seriado volta com um foco diferente e alguns novos rostos. Temos a chance de ver as consequências mais profundas do modo de vida do casal espião e os questionamentos que eles começam a fazer enquanto lutam com o conflito entre dever e amor à família. Antes de dar meu veredito sobre a segunda temporada, no entanto, vale o alerta de spoilers leves para quem não assistiu a primeira temporada.

Desta vez a trama está menos episódica e com uma história maior que vai se desenvolvendo aos poucos até a conclusão. Ainda temos sim pequenas "missões" e subtramas, mas ao meu ver a escolha é bem vinda e, além de mostrar um planejamento maior, possibilita um desenvolvimento mais profundo dos personagens envolvidos na trama central. Desta vez Phillip e Elizabeth estão tentando roubar a tecnologia dos caças Stealth que são invisíveis a radar e eles vão precisar interagir com um perigoso e imprevisível membro dos SEALS. Além disso, após vivenciarem a morte de um outro casal de "ilegais" eles sofrem um forte impacto em suas convicções, aumentando bastante o conflito já mencionado entre o dever com a pátria e o amor à família. Do lado do FBI, o agente Beeman continua envolvido com Nina enquanto vê seu casamento desmoronar. Em determinado momento, ele precisa escolher entre o trabalho e sua reputação ou o amor proibido em uma conclusão bem interessante dessa subtrama.

Outro ponto importante que é abordado nesta temporada trata-se justamente de algo que mencionei na crítica da primeira: o fato dos espiões quase sempre usarem a sedução e o sexo para conseguirem concluir seus objetivos. Por maior que seja o treinamento e a lealdade à causa, após anos de relacionamentos casuais e inúmeros disfarces, isso começa a ter um impacto em suas vidas pessoais e a trazer consequências graves em suas identidades como seres humanos. É interessante ver que em alguns momentos eles começam a agir de forma menos fria ou até mesmo se preocupando com suas "vítimas". Para piorar, em casa eles vivem um conflito com a adolescência da sua filha Paige e o fato dela repentinamente se voltar para a religião e a igreja, algo bastante condenado pelos comunistas e que adiciona uma outra dinâmica interessante ao seriado.

Com uma história mais concisa e os atores ainda mais à vontade em seus papéis, esta segunda temporada foi um boa evolução em relação á anterior. Se Keri Russel começou meio tímida na primeira temporada, agora ela simplesmente "é Elizabeth". Quem também evoluiu foi Matthew Rhys  bem mais confiante como Phillip e Noah Emmerich como um agente Beeman mais humano e palatável. A conclusão da trama principal traz boas surpresas e deixa uma ponta bem interessante para a terceira temporada e mal posso esperar pelo que está por vir. Em breve voltarei com minhas impressões.

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