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Jogo da vez:A Way Out

Nesse curioso jogo cooperativo, sem spoilers, vamos analisar os acertos e problemas na crítica abaixo desse simulador de relação...:)))

É realmente quase um exercício de relacionamento...Huahuahaa...


Ir para casa de um amigo meu é um probleminha. Primeiro porque acho que traumatizamos a filha dele quando justamente eu sofria um Fatality com direito a bastante sangue e ossos e a coluna subindo na tela no Mortal Kombat. Eu falei que não era uma boa idéia, mas como a casa é dele, as regras também. Fifa, que é um karma na minha vida tão grande como soltar pipa(já tive atropelada, acertando pedestre, um único poste de um parque, ciclista e até policial...Infelizmente é verdade. Para o bem  de todos não uso essa arma digna do Crackdown). Me atrapalho nos botões, falta de treino e também e um pouco de impaciência é garantia de gols adversários. Enfim, se vê que divirto muito meu amigo.

Aí para tentar algo diferente, ele decidiu me dar de presente um jogo cooperativo onde não tem como avançar a não ser em benefício comum. Tudo começa com Leo e Vicent, dois presos por motivos bem diferentes. Leo tem a pena ainda de 6 meses, só que tem um problemão. Um vigurão e vilão da vez chamado Harvey o quer morto e sempre apronta algo para quem tiver junto com ele, no caso Vicent, vá para vala também. E como eles estão em uma prisão, por mais que sobrevivam os primeiros assaltos, se não fugirem não vão durar muito.

O jogo, às vezes naquele estilão de quicktime events(onde vc tem que apertar algum botão na hora certa), com mini-filminhos contando algum detalhe importante(ou que o diretor acha importante), com alguns muito bonitos cenários, diálogos um pouco artificiais, e momentos de mecânica de jogo que claramente poderiam ser retirados(como por exemplo em alguns momentos fuga em carros, onde claramente foi "inspirado" em partes do Uncharted, com até perseguição de caminhões iguaizinhos, só que gameplay bem pior), apesar de tudo, tem uma soma positiva como experiencia de jogo, ainda mais vendo que a produtora é independente e que foi bem melhor do que gigantes que já tentaram coisas parecidas.

E sim, há vários momentos irreais(principalmente na fuga da prisão e na parte pré-final de jogo), inteligência artificial bem questionável, assim como quando o jogo quer que você faça algo e não tem outro jeito(meio que nem o final do Mass Effect). Só que também excelentes momentos, como no hospital e partes da fuga em si. Ainda que... O final, particularmente, não curti. Só que a experiencia de jogar em conjunto, com  um objetivo e ações coordenadas, quase como um bom jogo da Nintendo, acho que valeu as 8 horas que passamos(eu particularmente também achei curto pelo preço que meu amigo pagou, mas presente dado...). 

Por fim, para ganhar uma tração maior de vendas, a Hazelight Studios fez uma boa jogada e decidiu que apenas uma pessoa precisa ter o jogo para os dois poderem, um chamado de FriendPass. Isso foi bem bolado. Não tem grandes cenas de violência, mas é bom respeitar a indicação de faixa etária. Resumindo, se tiver bem baratinho, quem sabe não vale a pena? Ah, um detalhe engraçado:muitas vezes fazer coisas aleatórias dão mais conquistas do que seguir o fluxo da história(como por exemplo subir no catavento e ficar empurrando ele...). Estranho!


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