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Filme da vez: A Vida em Si (2018)

Um tomate podre ou uma pérola dentro de uma ostra? Confira na nossa crítica.
                                                                                                        
Nota IMDb: 6,3 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Life Itself
Ano de Lançamento: 2018
Diretor: Dan Fogelman
Estrelas:  Oscar Isaac, Olivia Wilde, Annette Bening
Sinopse: Will e Abby se apaixonam na universidade, casam e se preparam para a vinda de seu primeiro filho. À medida que sua história se desenrola em Nova York, o destino os liga a pessoas a quilômetros dali, em Sevilha, na Espanha.
Crítica: Michael

Hoje em dia se discute até que ponto os críticos fazem um trabalho relevante para o cinema e para o público. Sites como o Rotten Tomatoes, que faz uma "média" de notas de críticos e também de público, mostram que as duas opiniões muitas vezes diferem de forma significativa. Apesar de ser alguém que escreve críticas de filmes, eu me considero mais um espectador que emite sua opinião do que um crítico de cinema no sentido formal da palavra. Veja o caso deste filme, 'A Vida em Si', por exemplo. No Rotten Tomatoes ele está com uma avaliação de 13% para os críticos e de 78% para o público. Devo confessar que, mais uma vez, eu concordo bem mais com o público.

O filme escrito e dirigido por Dan Fogelman (roteirista famoso que recentemente tem se aventurado atrás da câmeras) mostra uma casal de Nova York e outro de Sevilha cujas vidas se conectam devido a um evento marcante. Fica difícil contar muito mais sem estregar as surpresas, mas o fato é que o filme é um drama que usa de algumas técnicas diferentes para contar a história, como flashbacks e pulos no tempo. Demora um pouco para que tudo comece a fazer sentido porque na metade do filme o roteiro muda completamente o foco e apresenta novos personagens. Talvez o maior problema seja exatamente o grande evento que conecta as duas histórias e que também se repete no desfecho, exigindo um grande salto de fé do espectador. Ainda assim, a mensagem que se pretende passar é bem interessante e no final a impressão que fica é bastante positiva.

Isso é sem dúvidas aumentado pelo excelente elenco que desfila carisma na tela. Desde participações especialíssimas e curtas como as de Samuel L. Jackson e Annette Bening até a interpretações inspiradas como as de Oscar Isaac e Olivia Wilde ou de boas surpresas de rostos menos conhecidos como Sergio Peris-Mencheta, Laia Costa e Olivia Cooke, o filme se supera em termos de talento humano. Também destaco a participação bastante positiva de Antonio Banderas que dá uma pausa de sua "carreira B" para nos mostrar seu lado ótimo dramático.

Talvez os críticos estejam muito apegados a realismo e tenham problemas para aceitar um roteiro que exige  grandes "coincidências", mas ao meu ver se o espectador se deixar levar pela mensagem central este filme se mostrará um drama acima da média e com um forte ensinamento sobre o amor. Já faz algum tempo que as notas de filmes não são um fator impeditivo na minha decisão de assisti-los, principalmente por conta dos fatores "extra-campo" que muitas vezes influenciam a visão dos críticos ou até do público. Por isso nunca damos notas a filmes aqui no Mexido Digital, o que levaria a comparações que muitas vezes são inválidas ou até injustas. Cada filme é um caso à parte e merece uma chance antes que se emita qualquer opinião, seja boa ou ruim. E viva a liberdade de expressão.

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