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Filme da vez: Homem-Formiga e a Vespa (2018)

A "franquia formiguinha" da Marvel segue seu rumo de uma forma louvável que transparece um trabalho feito com dedicação e respeito ao legado do personagem

                                                                                                                                                                   
Nota IMDb: 8,0 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Ant-Man and the Wasp
Ano de Lançamento: 2018
Diretor:  Peyton Reed
Estrelas:  Paul Rudd, Evangeline Lilly, Michael Douglas, Michael Peña
Sinopse: Scott Lang lida com as consequências de suas escolhas tanto como super-herói quanto como pai. Enquanto tenta reequilibrar sua vida com suas responsabilidades como o Homem-Formiga, ele é confrontado por Hope van Dyne e Dr. Hank Pym com uma nova missão urgente. Scott deve mais uma vez vestir o uniforme e aprender a lutar ao lado da Vespa, trabalhando em conjunto para descobrir segredos do passado.

De todos os heróis do universo cinematográfico da Marvel, talvez por ironia do destino o Homem-Formiga seja o que tenha a menor responsabilidade a carregar. Além de ser um super-herói pouco conhecido no meio de titãs como Homem de Ferro, Capitão América, Pantera Negra, dentre outros, o foco no humor já faz com que não tenhamos grandes expectativas sobre seus filmes além de uma boa opção de diversão. Nesta continuação, o diretor Peyton Reed abraça essa "dádiva" do seu personagem e entrega um filme leve, divertido, carregado de ação e carisma, ainda que alguns dos defeitos do primeiro não tenham sido devidamente corrigidos.

Na trama, vemos Scott Lang pagando o preço por se juntar à "gangue" do Capitão América em 'Gerra Civil' e ter sido pego pelas autoridades. Justo quando está prestes a cumprir sua prisão domiciliar, ele acaba reencontrando Hank Pyn e sua filha Hope e se envolvendo em uma plano para tentar resgatar a mãe de Hope do "mundo quântico". O roteiro usa alguns atalhos e truques baratos para justificar fatos importantes que precisamos engolir como "coincidências", mas no geral faz um bom trabalho de prover motivações para as ações do elenco principal. O grande problema, já vivenciado no primeiro filme e talvez em 99% dos filmes da Marvel, é a falta de um vilão com personalidade e com boas motivações. Outra questão polêmica é o fato da trama principal ignorar os fatos ocorridos no primeiro filme da "Guerra Infinita". De qualquer forma, o humor do filme está mais afiado do que nunca e as cenas de ação e os efeitos são de primeira qualidade, com destaque para a técnica de rejuvenescimento aplicada em Michael Douglas e Michelle Pfeiffer.

E por falar neles, a dupla divide poucas cenas mas se destaca, principalmente Michael Douglas que dispõe de mais foco e tempo do que no primeiro. Outro personagem de destaque é Hope e Evangeline Lilly mostra que foi a escolha certa para o papel entregando uma Vespa extremamente carismática e que "chuta bundas" com estilo. Paul Rudd continua muito à vontade com o tom leve do filme e praticamente todas as suas piadas surtem o efeito esperado e o seu jeito meio atrapalhado continua com o mesmo charme. Também é importante falar da excelente participação de Michael Peña que continua hilário e o mais engraçado de todos roubando os holofotes em todas as suas cenas.

Como já disse antes, este filme abraça a oportunidade que tem de não ter que corresponder a muitas expectativas e proporciona uma experiência que vai divertir fãs de todas as idades. Apesar de, durante a história principal, ele não se conectar tanto com o universo dos outros filmes e seu atual estado apocalíptico causado por Thanos , a primeira cena no meio dos créditos vai fazer essa ponte de uma forma bem forte e inteligente. Com tudo isso, essa "franquia formiguinha" da Marvel segue seu rumo de uma forma louvável que transparece um trabalho feito com dedicação e respeito ao legado do personagem.

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