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Filme da vez: Viva: A Vida é uma Festa (2017)

Um retrato apaixonado da riquíssima cultura mexicana que adiciona um tempero "caliente" à receita de sucesso da Pixar

                                                                                                                                                                   
Nota IMDb: 8,5 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Coco
Ano de Lançamento: 2017
Diretor:   Lee Unkrich, Adrian Molina
Estrelas:  Anthony Gonzalez, Gael García Bernal, Benjamin Bratt 
Sinopse: Miguel é um menino de 12 anos que deseja ser um músico famoso, mas precisa lidar com sua família que desaprova seu sonho. Determinado a virar o jogo, ele acaba desencadeando uma série de eventos ligados a um mistério de 100 anos.

A Pixar já nos presenteou com várias animações que se transformaram em clássicos do gênero, mas depois da aquisição pela Disney e alguns anos complicados, só agora ela parece estar recuperando as qualidades pelas quais sempre foi reconhecida. Após algumas continuações que, apesar de bem sucedidas, não inovaram muito, chegou a vez de mais uma ideia original do estúdio conquistar nossos corações e encher nossos olhos.

O filme mostra o garoto mexicano Miguel que nasceu em uma família de "sapateiros", mas que sonha em ser músico apesar da falta de apoio. Ele se inspira na figura de seu tataravô, o música mais famoso do seu país, para tentar realizar seu sonho. Porém, no tradicional "Dia dos mortos", ele  acaba se envolvendo em um evento que mudará a sua vida e da sua família para sempre. O filme mergulha na rica cultura mexicana e suas tradições e traz uma personalidade que ajuda a diferenciá-lo de qualquer outro filme do estúdio. Claro que a forma de contar a história e suas lições são similares ao que vimos antes, mas a mudança de ares é muito bem vinda e, assim como visto em Moana, é uma oportunidade para crianças e pais conhecerem um pouco mais de outras culturas. Com boas reviravoltas e uma mensagem muito impactante, a história nos mantém presos e interessados no desfecho. Apesar disso, a falta de um vilão marcante é sentida e não temos nenhum personagem que se destaca muito além do protagonista.

E por falar nele, deve-se destacar o papel fantástico de Anthony Gonzalez em dar vida, voz e alma a Miguel. Ele é a estrela principal do filme e rouba toda a atenção e brilho, carregando o filme quase que sozinho. Sua belíssima voz fecha o pacote que nos traz um dos personagens mais marcantes e talvez o mais humano da história recente da Pixar.

Em termos de animação, mais uma vez temos um show do estúdio que já virou a referência do gênero, com um visual extremamente realista apesar do traço mais caricato e da paleta de cores generosa. Destaque também para a excelente trilha sonora recheada de músicas originais inspiradas e com execuções emotivas.

Os fãs da Pixar não podem perder mais esta oportunidade de vislumbrar uma obra original e encantadora. Além de trazer a marca registrada do estúdio com uma história inspiradora e emocionante, este filme também nos presenteia com um retrato apaixonado da riquíssima cultura mexicana e adiciona um tempero "caliente" muito bem vindo à receita de sucesso da Pixar.

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