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Filme da vez:A Grande Jogada(2017)

Golpista, vítima ou as duas coisas? Confira conosco o que achamos e se vale a pena ver esse filme.


E tudo isso aconteceu por causa de um pedacinho de graveto




Nota IMDb:
 7,6 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Molly's Game
Ano de Lançamento: 2017
Diretor: Aaron Sorkin(famoso por ter sido o roterista de  West Wing, Questão de Honra, A Rede Social, entre outras obras)
Estrelas:  Jessica Chastain(famosa por vários filmes como A Hora Mais Escura, A Árvore da Vida, A Colina Escarlate, entre outros, aqui é a complexa Molly Bloom(e sim, ela fala que o nome dela veio da vó, que provavelmente veio do famoso livro Ulysses), Idris Elba(como o advogado que está em uma sinuca de bico Charlie Jaffey), Michael Cera(como o obtuso Jogador X), Jeremy Strong(como o sacana Dean Keith), Chris O'Downd(como o irlandês Douglas Downey), Bill Camp(como o "professor" Harlan Eustice), entre outras estrelas.
Sinopse: Depois de entrar quase sem querer em um circuito exclusivo de jogos com altas personalidades, desfruta e sofre das consequências do jogo alto. Mas fica a dúvida: vítima ou agressora?.


Curiosamente esse é o segundo filme desse ano que foca na história de atletas especializadas em jogos do inverno. Molly Bloom foi uma esforçada e bem sucedida atleta americana que, depois de sofrer um grave acidente, decide dar uma pausa antes de seguir o curso de direito. Na busca por um ocupação parcial além de atendente de um bar, acaba conhecendo o desgraçado Dean Keith e acaba entrando em um circuito fechado de jogatina frequentado por atores famosos, chefes de grandes empresas, políticos e jogadores de poker famosos. Aí ela teve um idéia...

Estreia como diretor e roterista, Aaron Sorkin pega a controversa história baseada em um livro que a própria Molly escreveu para contar como alguém que tinha um futuro milimetricamente planejado foi parar em um ambiente que movimentava milhões, mas com todo o peso e perigo que vem junto.

Nas atuações, Jessica Chastain realmente tem grandes momentos em mostrar como uma pessoa que sofria a pressão de uma família de mais dois irmãos excepcionais e um pai muito exigente(e curiosamente psicologo...Hummmmm), mas que tem seu próprio bilho e daí, um pouco esnobe?. Talvez um pouco super heroína demais? Pode ser... Há momentos que ela tem uma fala enorme, com uma enxurada de informações em um curto período de tempo. Isso pode incomodar alguns. Mas no mais é no mínimo um esforço lovável. Idris Elba também acerta o ponto em fazer um advogado brilhante que fica na justa dúvida sobre o que é real, o que não foi digo e o que pode acontecer. Contudo o filme tem alguns probleminhas. O final é muito pouco provável, ou melhor, totalmente ficcional, e isso pesa negativamente um pouco no filme. Outro problema é que, segundo alguns do mundo do poker, ela não é vítima e muita coisa alí não foi dita. E curiosamente, percebam justamente esse ponto sobre dizer ou não o que realmente aconteceu.  Claramente a direção pinta um comportamento no mínimo suspeito para essa atividade.

Indicado a um Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, é um interessante filme, mas ironicamente não tão autocrítico como seu irmão Eu, Tonya aqui analisado no blog. É um interessante filme que trata como preconceito, sexismo, dinheiro e ganância podem constituir um jogo para ganhar na vida. Vale também a  reflexão final, o que dá compensa a "forçada de barra" um pouco antes do final.




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