No NetFlix: Black Mirror (4ª Temporada)
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| A reverenciada série volta com a corda toda e mais uma vez explora o futuro sombrio de inovações tecnológicas |
Nota IMDb: 8,9 (até o dia da postagem) (IMDb)
Título original: Black Mirror
Ano de Lançamento: 2017
Criador: Charlie Brooker
Sinopse: Série de antologia que explora um futuro distópico onde grandes inovações tecnológicas e os instintos sombrios da humanidade colidem.
Nós já havíamos falado desta série depois que ela foi disponibilizada no NetFlix (veja aqui), mas depois que a gigante de streaming assumiu também a produção e finalmente liberou a quarta temporada, com certeza vale à pena nova recomendação. Composta por seis novos episódios com historias independentes, como já de costume na série, esta temporada traz mais uma vez o que o programa tem de melhor ao explorar o impacto que inovações tenológicas que ainda habitam no ramo de ficção científica teriam em nossa sociedade.
A premissa da série continua a mesma: pegar alguma ideia de revolução tecnológica e estender este conceito da forma mais sombria possível. Não vá esperando finais felizes ou mensagens de esperança no futuro da humanidade. Aqui o foco é a forma como nossas fraquezas serão expostas para distorcer e usar de forma errada essas inovações, mesmo que de forma inconsciente.
Logo de cara, no primeiro episódio, "U.S.S Callister", temos ao mesmo tempo uma "homenagem" ao clássico seriado 'Star Trek' e uma forte crítica aos jogos onlines e à forma que muitas pessoas resumem suas vidas à interação virtual. No segundo episódio, "Arkangel", que inclusive foi o primeiro dirigido por uma mulher (Jodie Foster), vemos a ideia de um sistema de "controle parental" levado ao extremo, permitindo aos pais acessar tudo o que seus filhos vêem e inclusive controlar a censura de imagens que possam causar stress. Dos outro quatro episódios, destacaria o "Hang the DJ" que traz uma interpretação extremamente inspirada sobre um programa que seria capaz de testar a compatibilidade amorosa de suas pessoas e também o "Crocodile", que retrata a jornada sombria de uma mulher para tentar apagar um erro do passado.
Ainda que nem todos os episódios mantenham uma consistência em termos de duração e pegada (talvez uma das desvantagens de uma série desconexa), o fato é que os fãs da série e de ficção científica não ficarão desapontados. Mas, como disse antes, é preciso se preparar para embarcar em uma espiral sombria e que nos faz temer bastante o futuro. Se, depois de assistir tudo e chegar lá no fundo do poço, você quiser continuar no tema de forma mais otimista, deixo também a recomendação da nova série da Amazon chamada "Philip K. Dick's Electric Dreams" que adapta as histórias de Philip K. Dick (talvez o maior criador de ficção científica de todos os tempos) e que já está causando uma boa impressão por aí. Mais detalhes dela em um post futuro.
A premissa da série continua a mesma: pegar alguma ideia de revolução tecnológica e estender este conceito da forma mais sombria possível. Não vá esperando finais felizes ou mensagens de esperança no futuro da humanidade. Aqui o foco é a forma como nossas fraquezas serão expostas para distorcer e usar de forma errada essas inovações, mesmo que de forma inconsciente.
Logo de cara, no primeiro episódio, "U.S.S Callister", temos ao mesmo tempo uma "homenagem" ao clássico seriado 'Star Trek' e uma forte crítica aos jogos onlines e à forma que muitas pessoas resumem suas vidas à interação virtual. No segundo episódio, "Arkangel", que inclusive foi o primeiro dirigido por uma mulher (Jodie Foster), vemos a ideia de um sistema de "controle parental" levado ao extremo, permitindo aos pais acessar tudo o que seus filhos vêem e inclusive controlar a censura de imagens que possam causar stress. Dos outro quatro episódios, destacaria o "Hang the DJ" que traz uma interpretação extremamente inspirada sobre um programa que seria capaz de testar a compatibilidade amorosa de suas pessoas e também o "Crocodile", que retrata a jornada sombria de uma mulher para tentar apagar um erro do passado.
Ainda que nem todos os episódios mantenham uma consistência em termos de duração e pegada (talvez uma das desvantagens de uma série desconexa), o fato é que os fãs da série e de ficção científica não ficarão desapontados. Mas, como disse antes, é preciso se preparar para embarcar em uma espiral sombria e que nos faz temer bastante o futuro. Se, depois de assistir tudo e chegar lá no fundo do poço, você quiser continuar no tema de forma mais otimista, deixo também a recomendação da nova série da Amazon chamada "Philip K. Dick's Electric Dreams" que adapta as histórias de Philip K. Dick (talvez o maior criador de ficção científica de todos os tempos) e que já está causando uma boa impressão por aí. Mais detalhes dela em um post futuro.
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